Bolsonarista quer proibir símbolos do Hamas e Hezbollah no Brasil
Bolsonarista propõe proibição do uso de símbolos dos movimentos após manifestação partidos de extrema-esquerda em apoio ao Hamas
atualizado
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Após manifestações de grupos de extrema-esquerda em São Paulo em defesa do Hamas e do Hezbollah, um deputado bolsonarista apresentou um projeto de lei para proibir o uso dos símbolos dos dois movimentos.
A proposta foi apresentada na última terça-feira (14/11) pelo deputado Daniel Freitas (PL-SC), que se apresenta em suas redes sociais como “cristão, empresário” e “fechado com Jair Bolsonaro“.
A ideia de Freitas é modificar a lei que define os crimes de preconceito de raça ou de cor. Assim, a fabricação, comercialização, distribuição e veiculação dos símbolos do Hamas e do Hezbollah teriam o mesmo tratamento dado pela lei aos símbolos do nazismo, como a suástica.
Na justificativa do parlamentar, outros símbolos de grupos considerados terroristas também seriam proibidos. Ele cita, por exemplo, a Jihad Islâmica, o Boko Haram, Novo IRA e Talibã.
“Entendo que devamos alterar a lei 7716/1989, de autoria do então deputado Carlos Alberto Caó, deixando expressamente proibido quaisquer demonstrações de apoio aos símbolos/causas ligados aos grupos terroristas Hamas, Hezbollah, Jihad Islâmica, ISIS (Estado Islâmico), Boko Haram, Novo IRA e Talibã”, diz.
A manifestação em apoio ao Hamas aconteceu no último domingo (12/11) na Avenida Paulista, em São Paulo. Ela foi convocada por militantes do PCO e do PSTU.