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Boca Nervosa: sambista que compôs para Milei ajuda Marçal na campanha

Sambista Boca Nervosa, cujo jingle foi usado na campanha de Javier Milei à presidência da Argentina, colaborou com Pablo Marçal em São Paulo

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Javier Milei canta durante lançamento de livro - Metrópoles
1 de 1 Javier Milei canta durante lançamento de livro - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Getty Images

Candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal tem em seu time de campanha o mesmo compositor que ajudou o presidente da Argentina, Javier Milei, nas eleições que o levaram à Casa Rosada em 2023.

Marçal informou à Justiça Eleitoral que o sambista Edmar Marques da Silva, mais conhecido como “Boca Nervosa”, auxiliou em sua campanha produzindo jingles para a candidatura do ex-coach na capital paulista.

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Pablo Marçal em evento na zona sul de São Paulo
O deputado federal Guilherme Boulos
Tabata Amaral (PSB)
Candidato José Luiz Datena (PSDB) em campanha no Ipiranga, na zona sul de São Paulo
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Ricardo Nunes está concorrendo com Guilherme Boulos

Divulgação/Ricardo Nunes
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Pablo Marçal em evento na zona sul de São Paulo

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O deputado federal Guilherme Boulos

Leandro Paiva/ @leandropaivac
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Candidato José Luiz Datena (PSDB) em campanha no Ipiranga, na zona sul de São Paulo

William Cardoso/Metrópoles

De acordo com os dados do TSE, Boca Nervosa doou a produção de jingles para Marçal, no valor estimado de R$ 15 mil. A prestação de serviços em forma de doação foi no início da campanha eleitoral, no dia 16 de agosto.

Nas redes sociais do sambista, é possível encontrar várias músicas em homenagem a Marçal, com temas que surgiram durante a campanha. Entre eles, as confusões do candidato do PRTB com seus adversários.

Em uma das mais recentes composições, Boca Nervosa repete o número do candidato e pede: “é melhor fazer um M a entregar uma cidade pro ‘nóia'”, em referência a acusação sem provas contra Guilherme Boulos (PSol).

Em outra composição, Boca Nervosa faz referência a provocação do candidato do PRTB contra Boulos ao mostrar a carteira de trabalho durante um debate. “Fico todo arrepiado se vejo uma carteira de trabalho”, afirma na música.

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