Os bastidores do jantar de Lula com ministros do STF
Jantar de Lula com ministros do STF foi marcado por “informalidades”, com presidente circulando por diferentes rodas de conversas
atualizado
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O presidente Lula jantou com ministros do STF na noite de terça-feira (20/12), na casa do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, em Brasília. Segundo relatos, o jantar foi marcado por “informalidades”, com o petista circulando por diferentes rodas de conversas.
Lula chegou à residência de Barroso por volta das 20h20. Ele estava acompanhado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. O casal foi recebido na porta da casa pelo presidente do Supremo e pela filha mais velha dele, a advogada Luna Barroso.
O petista ficou no local por cerca de duas horas. Nesse período, circulou por diferentes rodas de ministros do Supremo, quando fez críticas à polarização no Brasil e defendeu a harmonia entre os Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).
De acordo com relatos, Barroso não montou uma mesa principal para o jantar. A comida foi servida no modelo coquetel volante, em que os garçons circulam com mini porções que permitem aos convidados comerem sem precisar sentarem-se à mesa.
Janja, a filha de Barroso e as esposas de ministros do STF presentes se reuniram em uma roda separada. O jantar contou com a presença de 8 dos atuais 10 integrantes da Corte, além do atual ministro da Justiça, Flávio Dino, que tomará posse no Supremo em 22 de fevereiro.
Os únicos dos atuais ministros do STF ausentes foram André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro à Corte, e Cármen Lúcia, indicada por Lula. Ambos justificaram que já tinham compromissos prévios agendados em São Paulo e Belo Horizonte, respectivamente.
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e o secretário especial de Assuntos Jurídicos da Presidência, Wellington César Lima e Silva, também compareceram ao evento. Wellington, aliás, é um dos cotados para suceder Dino no Ministério da Justiça.
Ao longo do jantar, não houve discursos. Nem mesmo de Lula ou do anfitrião, Barroso. “Estava todo mundo bem informal. O jantar selou o clima de paz e harmonia entre Executivo e Judiciário”, resumiu à coluna um dos ministros presentes no encontro.