Assessor de Lula cobra guarda do Planalto sobre invasão: “Onde estavam?”
Chefe da assessoria especial de Lula, ex-chanceler Celso Amorim questionou a segurança do Palácio do Planalto após invasões de golpistas
atualizado
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Chefe da assessoria especial de Lula, o ex-chanceler Celso Amorim questionou a segurança do Palácio do Planalto após bolsonaristas golpistas invadirem as sedes dos três poderes em Brasília, no domingo (8/1).
“Eles chegaram no terceiro andar do Planalto. Estiveram perto da sala do presidente Lula. Existe um batalhão de guarda do Planalto. Onde eles estavam?”, disse Amorim à coluna.
Ex-ministro da Defesa e das Relações Exteriores de governos petistas anteriores, Amorim ocupa uma sala ao lado do gabinete presidencial, no terceiro andar do Planalto.
“Golpe organizado”
O chefe da assessoria especial de Lula acredita que os atos terroristas tiveram conivência e interesses golpista, mas não se configurou como um “golpe organizado”.
“Deve ter conivência e interesses golpistas. Mas não foi um golpe organizado. Qual era o objetivo? Eles entraram e saíram. Era só vandalizar”, completou o assessor especial de Lula.
Nos bastidores, lideranças petistas defenderam à coluna que uma possível influência de Jair Bolsonaro nas invasões seja investigada. Especialmente na falta de atitude das forças de segurança para conter os golpistas.