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Assessor de Gustavo Gayer usa a mãe para justificar dinheiro vivo à PF

Assessor pego com R$ 72 mil em espécie em sua casa deu justificativa à Polícia Federal dizendo que economias pertenciam a sua mãe

atualizado

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A Polícia Federal apreendeu, nesta sexta-feira (25/10), R$ 72 mil em espécie na casa de um assessor do deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO). O montante foi apreendido durante uma operação que investiga suposto esquema de desvio da cota parlamentar pelo deputado.

A PF não informou o nome do assessor. A coluna apurou, no entanto, se tratar de Bruno Amaral Machado, que trabalha ao menos desde 2023 como secretário parlamentar no gabinete de Gayer na Câmara. Os recursos foram apreendidos na casa do assessor em Goiânia.

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Deputado bolsonarista Gustavo Gayer foi alvo de operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (25/10)
A operação contra Gustavo Gayer (PL-GO) foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes
Gustavo Gayer e Jair Bolsonaro
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A PF apreendeu R$ 72 mil na casa do assessor de Gayer

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Deputado bolsonarista Gustavo Gayer foi alvo de operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (25/10)

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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A operação contra Gustavo Gayer (PL-GO) foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
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Gustavo Gayer e Jair Bolsonaro

reprodução/instagram

No momento da operação, Bruno disse aos policiais federais, segundo apurou a coluna, que os R$ 72 mil seriam economias de sua mãe, de 73 anos de idade, com quem o assessor mora. Os recursos, de acordo com ele, seriam referentes a aluguéis de imóveis que a mãe recebe.

A idosa estava em casa na hora da operação da PF. Segundo relatos, o assessor de Gayer teria apresentado aos policiais federais alguns contratos de aluguel dos imóveis que pertencem à mãe. A justificativa, entretanto, não convenceu a PF, que apreendeu o dinheiro mesmo assim.

Bruno Amaral foi um dos 17 aliados de Gayer que foram alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos pela PF na manhã desta sexta, com autorização do ministro do STF Alexandre de Moraes. O deputado federal bolsonarista também teve seus endereços vasculhados.

A operação da PF envolveu cerca de 60 policiais federais. Ao longo da manhã da sexta, eles cumpriram 19 mandados de busca e apreensão em cinco cidades diferentes: Brasília (DF), Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO) e Goiânia (GO).

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