As chances de outro assessor de Bolsonaro fechar delação
Defesa do coronel Marcelo Câmara, chefe da segurança de Bolsonaro, ventilou possibilidade de o militar fechar delação premiada
atualizado
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A defesa do coronel reformado do Exército Marcelo Câmara, chefe da segurança de Jair Bolsonaro, ventilou nesta terça-feira (12/3) a possibilidade de o militar fechar uma delação premiada.
Câmara está preso desde 8 de fevereiro com base no inquérito que apura suposta tentativa de golpe de Estado por Bolsonaro e aliados após perder as eleições presidenciais para Lula em 2022.
À CNN Brasil, o advogado Eduardo Kuntz, que defende Câmara, afirmou que seu cliente estaria “aberto a ouvir” propostas de colaboração e que aguarda ser ouvido pela Polícia Federal.
Quem conhece Câmara, entretanto, garante que não há chances de ele fechar uma delação. A declaração de seu advogado seria apenas uma estratégia para “pressionar” a PF convocar o militar para depor.
Segundo aliados do coronel, desde que foi preso, no início de fevereiro, ele ainda não teria sido chamado pelos investigadores para prestar depoimento sobre os fatos.
Até o momento, apenas o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, firmou um acordo de colaboração premiada com a PF. O acordo foi homologado pelo STF.