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Assédio: deputado propõe cassar direitos políticos de agentes públicos

Deputado apresentou projeto de lei para considerar assédio como ato de improbidade e punir condenados com perca de direitos políticos

atualizado

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Divulgação/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania
Imagem colorida do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida
1 de 1 Imagem colorida do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida - Foto: Divulgação/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania

Após as denúncias que levaram à demissão de Silvio Almeida do Ministério dos Direitos Humanos, um deputado do União Brasil apresentou um projeto de lei que cria punições administrativas para casos de assédio sexual e moral cometidos por agentes públicos.

A proposta foi protocolada na segunda-feira (9/9) na Câmara pelo deputado federal Zacharias Calil (União-GO), considerado da ala mais à direita do partido. O parlamentar quer que a prática de assédio seja considerada como ato de improbidade administrativa.

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Lula decidiu demitir Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual
Silvio Almeida estava no governo desde o início do terceiro mandato de Lula
Silvio Almeida foi demitido na noite de sexta-feira (6/9)
Ministro Silvio Almeida
Lula quer uma mulher negra para o lugar de Silvio Almeida
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Silvio Almeida foi denunciado por assédio sexual

Reprodução/ Youtube Conversas Pastorais
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Lula decidiu demitir Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

Hugo Barreto/Metrópoles
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Silvio Almeida estava no governo desde o início do terceiro mandato de Lula

Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Silvio Almeida foi demitido na noite de sexta-feira (6/9)

Reprodução/Ministério dos Direitos Humanos
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Ministro Silvio Almeida

Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
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Lula quer uma mulher negra para o lugar de Silvio Almeida

Rafaela Felicciano/Metrópoles

No mesmo projeto, o parlamentar propõe que agentes públicos considerados culpados por assédio percam os direitos políticos por um período de cinco a oito anos. Como mostrou a coluna, Silvio Almeida tinha ambição de disputar o Senado em 2026.

“Ao tipificar esses atos como improbidade administrativa, esta lei reforça o compromisso com a ética no serviço público e com a preservação dos direitos fundamentais dos servidores e cidadãos”, justifica o deputado no projeto.

A proposta sugere ainda outras punições para o agente público que cometer assédio, como uma multa de 100 vezes o valor de sua remuneração e a proibição de contratação junto ao poder público e de recebimentos de incentivos fiscais ou creditícios.

Ministros na mira

Na semana passada, esta coluna noticiou que as denúncias de suposto assédio sexual praticado por Silvio Almeida, reveladas pelo Metrópoles, na coluna Guilherme Amado, já circulavam entre outros integrantes do primeiro escalão do governo Lula.

Zacharias Calil propõe que, em casos como estes, agentes públicos que souberem de casos de assédio e não agirem também sejam punidos. O projeto prevê que, nesse caso, os agentes  devem ser julgados por omissão, o que também gera improbidade administrativa.

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