Após deixar gestão Nunes, Aldo Rebelo vai assumir missão no MDB
Após deixar secretária na gestão Ricardo Nunes em São Paulo, ex-ministro Aldo Rebelo assumirá missão na Fundação Ulysses Guimarães, do MDB
atualizado
Compartilhar notícia
Ex-secretário de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo, o ex-ministro e ex-deputado Aldo Rebelo (MDB) decidiu não voltar para a gestão do correligionário Ricardo Nunes no segundo mandato do prefeito da capital paulista.
Aldo deixou a Secretaria Municipal de Relações Internacionais em julho de 2024 para se dedicar a campanha de Nunes à reeleição. Mesmo com a vitória do prefeito nas urnas em outubro, o ex-ministro não retornará à Prefeitura.
Segundo apurou a coluna, Aldo assumirá uma “missão” na Fundação Ulysses Guimarães, braço teórico do MDB. O ex-deputado percorrerá o Brasil para preparar um congresso nacional que a sigla planeja para maio de 2025.
No evento, o MDB pretende reunir as lideranças da sigla de todo os estados para discutir um programa de posicionamento do partido sobre grandes temas estratégicos. A ideia da sigla é elaborar um documento final com essas posições.
Aldo Rebelo é elogiado por Bolsonaro
Recentemente, Aldo recebeu um elogio publico de Jair Bolsonaro (PL). Sem citar o nome, o ex-presidente chamou o ex-ministro de um “cara fantástico” e disse que ele seria convidado para assumir um ministério de seu eventual novo governo.
Aldo se aproximou de Bolsonaro e de lideranças da direita ao longo do ano de 2024. A aproximação rendeu até o cargo de secretário de Relações Internacionais na gestão Ricardo Nunes na Prefeitura de São Paulo.
Como a coluna noticiou à época, o ex-deputado chegou a ser cotado para ser vice de Nunes nas eleições de 2024. O prefeito, contudo, acabou escolhendo o coronel Mello Araújo (PL), nome indicado por Bolsonaro para a chapa.
Aldo foi filiado ao PCdoB por mais de 30 anos, de 1985 a 2017. Nesse período, ele foi ministro de diversas pastas nos governos Lula e Dilma Rousseff. Entre elas, Esportes, Ciência e Tecnologia, Defesa e Coordenação Política.