Após Cid, outro assessor de Bolsonaro pede a Moraes para ser solto
Assessor de Jair Bolsonaro, Sergio Cordeiro pediu ao ministro Alexandre de Moraes para ser solto, assim como Mauro Cid e Max Guilherme foram
atualizado
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Após a soltura do tenente-coronel Mauro Cid e do policial militar Max Guilherme, outro assessor de Jair Bolsonaro pediu ao ministro do STF Alexandre de Moraes para deixar a cadeia.
Nesta segunda-feira (11/9), a defesa do capitão da reserva do Exército Sérgio Cordeiro protocolou um pedido para que o militar receba o mesmo benefício de Cid e Max e possa deixar o cárcere.
Os advogados de Cordeiro alegam que o assessor se enquadra no mesmo caso de Cid e Max, na medida em que já foram encerradas as diligências da Polícia Federal sobre o caso dos cartões de vacinação falsos.
“Neste sentido, com o devido acatamento, considerando que o peticionário é personagem que se enquadra totalmente neste contexto, de modo extensivo, requer lhe seja concedida a liberdade provisória, com ou sem cautelares diversas”, diz a defesa.
Cordeiro foi preso em 3 de maio na operação que investigava fraudes nos cartões de vacinação contra a Covid-19 de Bolsonaro, da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, de Mauro Cid e de sua esposa, Gabriela Santiago.
Segundo a investigação, Cordeiro emitiu certificado de vacinação com dados falsos em dezembro de 2022, às vésperas de embarcar para os Estados Unidos com o ex-presidente.
Salário
Cordeiro trabalha com Bolsonaro desde a época da Presidência. Após a vitória de Lula, o militar foi nomeado como um dos assessores que o ex-presidente tem direito, bancados pela União.
Segundo informações do Portal da Transparência, Cordeiro recebe salário mensal líquido de R$ 24,7 mil, sendo R$ 11 mil como assessor de Bolsonaro e R$ 13,7 mil de aposentadoria do Exército.