Após realizar busca e apreensão na casa do parlamentar na sexta-feira (25/10), a Polícia Federal (PF) convocou o deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) a prestar depoimento no dia 1º de novembro.

Os investigadores pretendem questionar Gayer sobre as evidências que apontam para um suposto esquema de desvio de recursos públicos da cota parlamentar no gabinete do deputado na Câmara.

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Deputado bolsonarista Gustavo Gayer foi alvo de operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (25/10)

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

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A operação contra Gustavo Gayer (PL-GO) foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

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Gustavo Gayer e Jair Bolsonaro

reprodução/instagram

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Gustavo Gayer é deputado federal do PL de Goiás

Agência Câmara

Além de Gayer, outros 17 assessores e aliados dele foram alvos da operação da PF, que cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em cinco cidades do Distrito Federal e de Goiás na manhã da sexta.

Durante as buscas, a Polícia Federal chegou a apreender R$ 72 mil em espécie na casa de um dos assessores do bolsonarista. Trata-se de Bruno Amaral Machado, que trabalha como secretário parlamentar do deputado.

Como noticiou a coluna, Bruno disse aos policiais que o dinheiro seria fruto de economias de sua mãe, de 73 anos. Os recursos, de acordo com ele, seriam referentes a aluguéis de imóveis que a mãe recebe.

A operação da PF envolveu cerca de 60 policiais federais. Os mandados foram cumpridos em Brasília (DF), Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO) e Goiânia (GO).