Após ataque, Eduardo Bolsonaro propõe detectores de metais em escolas
Eduardo Bolsonaro e outros dois deputados apresentaram projeto para obrigar escolas a terem vigilância armada e detectores de metais
atualizado
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Após quatro anos de interlocução privilegiada com o Palácio do Planalto, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) apareceu nessa quarta-feira (5/4) com uma solução para o problema dos recentes ataques em escolas pelo Brasil.
Junto aos deputados Sargento Fahur (PSD-PR) e Gilvan da Federal (PL-ES), Eduardo apresentou um projeto propondo a obrigatoriedade de detectores de metais e vigilância armada nas instituições de ensino.
Segundo o projeto, a obrigatoriedade se estenderia para escolas públicas e privadas, desde a educação básica até o ensino médio. Os parlamentares não detalham quem arcaria com os custos das obrigatoriedades.
“Diante da incapacidade de o Poder Público dotar essas instituições de ensino da esperada segurança, a alternativa encontrada é que às mesmas seja permitida a contratação de serviços de vigilância armada”, justificam os deputados.
Em seu Twitter, Eduardo comentou a iniciativa. Na postagem, o filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro comparou a segurança nas escolas com a de bancos.
A exemplo de alguns estados dos EUA como Florida, Ohio, Dakota do Sul e outros protocolamos projeto de lei (PL) para pronta defesa de alunos e professores atacados em escolas.
Se em bancos há seguranças armados, por que não em escolas onde estão nossos bens mais preciosos?… pic.twitter.com/ByFhkTIn9u
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) April 5, 2023
Os ataques
O projeto de Eduardo e dos outros deputados bolsonaristas foi apresentado horas após um homem de 25 anos invadir uma creche particular em Blumenau (SC) e matar quatro crianças com uma machadinha.
Na semana passada, em 27 de março, outro caso também chocou o Brasil: um adolescente matou a facadas uma professora e feriu outros alunos em uma escolha de São Paulo.