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Apoio da esquerda a Márcio França não significa consenso para eleição

Onda de solidariedade já havia sido feita após operação da PF contra Ciro Gomes, mas paz fica longe da mesa de negociações para as eleições

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Fabio Vieira/Especial Metrópoles
agenda campanha marcio franca prefeitura SP eleicoes 2020 Associação dos Amigos dos Excepcionais do Brooklin1
1 de 1 agenda campanha marcio franca prefeitura SP eleicoes 2020 Associação dos Amigos dos Excepcionais do Brooklin1 - Foto: Fabio Vieira/Especial Metrópoles

A ação da Polícia Civil  contra o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) nesta quarta-feira (5/1) gerou uma nova onda de solidariedade a ele entre políticos de esquerda. Assim como foi com Ciro Gomes (PDT), quando o o pedetista foi alvo de uma ação da Polícia Federal em dezembro.

O político cearense o pré-candidato do PSB ao governo de São Paulo receberam a solidariedade pública de alguns dos principais nomes de esquerda do Brasil. Entre eles, Lula, Fernando Haddad, Carlos Lupi, Carlos Siqueira, Dilma Rousseff, Alessandro Molon. A lista é extensa e repetida.

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A seguir, os candidatos à Presidência
Cabo Daciolo (Brasil 35) - Filiou-se ao partido Brasil 35 em outubro de 2021 e foi oficializado como pré-candidato para as eleições. No fim de dezembro, desistiu e declarou voto em Ciro Gomes
Ciro Gomes, do PDT
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O primeiro turno da eleição para presidente da República está marcado para 2 de outubro de 2022

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A seguir, os candidatos à Presidência

Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles
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Cabo Daciolo (Brasil 35) - Filiou-se ao partido Brasil 35 em outubro de 2021 e foi oficializado como pré-candidato para as eleições. No fim de dezembro, desistiu e declarou voto em Ciro Gomes

Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
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Ciro Gomes, do PDT

JP Rodrigues/Especial para Metrópoles
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Felipe d'Ávila, do Novo

Reprodução/Instagram
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Jair Bolsonaro, do PL

Alan Santos/PR
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João Doria (PSDB) - Vencedor das prévias do partido, Doria está oficializado como pré-candidato

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Leonardo Péricles, do UP

Emiliana Silbertein/ Amanda Alves/ Manuelle Coelho/ Jorge Ferreira
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Luiz Inácio Lula da Silva, do PT

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Simone Tebet, do MDB

Igo Estrela/Metrópoles

O desafio da oposição é levar o clima de união para a mesa de negociações. O PT encabeça as conversas para unificar a maioria dos partidos de esquerda entorno da candidatura de Lula ao Palácio do Planalto. Mas o debate sobre os palanques nos estados se tornou um entrave para unificar as siglas no plano nacional.

Em especial com o PSB, o PT busca um consenso nacional e estadual, mas a sigla presidida por Carlos Siqueira pede apoio petista em estados-chave. Entre eles, em São Paulo, onde o PSB quer o apoio dos petistas a Márcio França. A sigla de Lula, porém, pretende lançar Haddad ao Palácio dos Bandeirantes.

O PSB sonha ainda com apoio do PT a candidatos pessebistas aos governos do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Espírito Santo e Maranhão. Um preço alto a se pagar pelo apoio da sigla à candidatura de Lula, líder em todas as pesquisas recentes para a disputa à Presidência da República de 2022.

Com o PDT, a conversa é ainda mais complicada. Ciro Gomes, mesmo patinando em todas as pesquisas de intenção de voto, não parece disposto a abrir mão de se lançar candidato ao Planalto. Pelo contrário.

Ao mesmo tempo em que manifesta apoio a França, e recebeu solidariedade petista e peesebista por ter sido alvo da operação para apurar supostos desvios na obra do estádio do Castelão, em Fortaleza, Ciro segue batendo forte tanto no PT quanto em Lula.

Nessa quarta, por exemplo, o ex-ministro cearense chamou de “hipócrita” e “ambígua” a síntese do pensamento econômica da campanha de Lula, exposta pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo.

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