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Apadrinhado por Janja, Jean Wyllys já atacou duas ministras de Lula

Jean Wyllys chegou a dizer que política de Marina Silva “lembrava argumentos racistas” e associou Simone Tebet ao “cinismo”

atualizado

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Wilson Dias/ Agência Brasil
Jean Wyllys - Metrópoles
1 de 1 Jean Wyllys - Metrópoles - Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil

Prestes a assumir um cargo no governo por indicação da primeira-dama Janja, o ex-deputado Jean Wyllys (PT) tem um histórico de ataques a duas das atuais ministras escolhidas por Lula: Simone Tebet e Marina Silva.

Wyllys, que passou os quatro anos do governo Jair Bolsonaro em uma espécie de autoexílio no exterior, não poupou críticas às ministras do Planejamento e do Meio Ambiente enquanto as duas eram adversárias dos petistas.

Em 2014, quando Marina concorreu contra Dilma Rousseff à Presidência, Wyllys chegou a dizer que a “nova política” pregada pela então candidata do PSB lembrava “os argumentos dos racistas americanos de meados do século 20”.

Wyllys contra Simone

Já Simone Tebet, hoje ministra do Planejamento de Lula, foi atacada por Wyllys durante o mandato de Jair Bolsonaro, a quem a então senadora fez oposição no Congresso Nacional.

Em dezembro de 2021, por exemplo, Wyllys afirmou que Tebet, ao criticar Bolsonaro, seria a “prova de que o cinismo é tão pernicioso à democracia quanto a mentira”.

“A senadora Simone Tebet e todos que, como ela, hoje fingem surpresa em relação ao caráter fascista de Bolsonaro são a prova de que o cinismo é tão pernicioso à democracia quanto a mentira deliberada, e de que ambos são expressões da propaganda política mais sórdida”, afirmou à época.

O ex-deputado federal voltou a atacar Tebet em 2022, quando a emedebista concorreu contra Lula e Jair Bolsonaro na disputa presidencial.

No debate da Band, Wyllys novamente tentou associar Tebet ao governo Bolsonaro, afirmando que a senadora “fez vistas grossas” ou “passou pano” quando o então presidente direcionou seus ataques para políticas de esquerda.

Além disso, o ex-deputado afirmou que a então senadora “participou alegremente” do “golpe” contra Dilma, na ocasião que o Congresso Nacional aprovou o impeachment da petista.

Um mês depois do debate da Band, porém, Wyllys mudou sua postura e afirmou que, além de Lula, Tebet era a única candidata “séria” no debate realizado pela TV Globo.

Cargo na Secom

Como a coluna revelou em primeira mão, Lula decidiu nomear Jean Wyllys para um cargo na Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), ministério com assento no Palácio do Planalto.

Jornalista e professor universitário, Wyllys deverá atuar em um cargo ligado à área de planejamento de comunicação do governo, e não de produção de conteúdo.

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