Antes de ser expulso, Chiquinho Brazão engordou caixa do União Brasil
Preso no caso Marielle, Chiquinho Brazão fez uma contribuição financeira aos cofres do União Brasil um mês antes de ser expulso do partido
atualizado
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Expulso do União Brasil após ser apontado como um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco (PSol), o deputado federal Chiquinho Brazão (RJ) fez contribuições financeiras ao caixa do partido.
Segundo dados do TSE, o parlamentar fez um depósito de R$ 1,8 mil na conta da legenda no dia 22 de fevereiro de 2024, um mês antes de ser expulso da sigla por suposto envolvimento no caso Marielle.
No dia 24 de março, Brazão foi alvo de uma operação da Polícia Federal, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, que prendeu suspeitos de serem os mentores do assassinato da vereadora.
No dia seguinte, em 25 de março, a cúpula do União Brasil se reuniu e decidiu expulsar o deputado. Semanas depois, porém, o líder da sigla na Câmara orientou voto contra a manutenção da prisão de Brazão.
A contribuição financeira do deputado federal ao União Brasil é uma obrigação imposta pela direção da legenda aos filiados que têm mandato.