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Aliados de Moro comemoram 1ª pesquisa eleitoral de 2022 por um motivo

Apoiadores do ex-juiz Sergio Moro comemoram a alta rejeição do presidente Jair Bolsonaro revelada na primeira pesquisa eleitoral de 2022

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O candidato à presidência Sergio Moro concede coletiva no Senado Federal para apoiar o posicionamento do Podemos a favor dos programas de transferência de renda
1 de 1 O candidato à presidência Sergio Moro concede coletiva no Senado Federal para apoiar o posicionamento do Podemos a favor dos programas de transferência de renda - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Aliados de Sergio Moro (Podemos) veem ao menos um motivo para comemorar a primeira pesquisa eleitoral divulgada em 2022, apesar de o ex-juiz não ter alcançado sequer os dois dígitos no levantamento.

O motivo da comemoração é a alta rejeição do presidente Jair Bolsonaro (PL) revelada pelo levantamento. Dentre os candidatos, Bolsonaro foi quem apresentou maior rejeição.

De acordo com a pesquisa da Quaest e da Genial Investimentos divulgado na quarta-feira (12/1), 66% dos entrevistados dizem que conhecem e que não votariam no atual presidente da República.

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro
Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente
No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação
“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente
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Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sergio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça, em 2019

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro

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Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente

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No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação

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“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente

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Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisão

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Sergio Moro critica o presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista ao Estadão

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Para o senador, Moro não representa um adversário forte por não integrar o cenário político e não possuir o "exército de seguidores" de Bolsonaro

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Em novembro, o ex-juiz retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, lançou-se pré-candidato à Presidência da República

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A relação, antes amigável, torna-se insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpas

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Aliados de Moro argumentam que a rejeição do atual ocupante do Palácio do Planalto seria benéfica ao ex-juiz porque que o ex-ministro da Justiça tem mais chance de tirar votos de Bolsonaro do que de Lula (PT).

Já sobre a própria rejeição de Moro, os apoiadores do ex-juiz argumentam que ela poderá ser revertida. Moro é o terceiro mais rejeitado, com 59%, atrás de Bolsonaro e do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 60%.

Diante desse cenário, o grupo do ex-juiz da Lava Jato defende que a estratégia deve ser tentar fortalecer o nome de Moro e diminuir a “pulverização da terceira via”.

“A pulverização dos nomes da terceira via atrapalha a cabeça do eleitor e favorece o Lula. As pessoas querem uma solução rápida e a disseminação de nomes, proliferação de candidatos, de ideias, é tudo muito confuso para um eleitor que está buscando uma solução”, disse à coluna do deputado Júnior Bozzella (PSL-SP).

Como mostrou a coluna, aliados de Moro têm defendido, nos bastidores, que Doria aceite ser vice do ex-juiz. A avaliação é que este seria o melhor caminho para vencer a polarização entre Lula e Bolsonaro.

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