Aliados de Lira dizem que reforma ministerial destrava votação de MPs
Interlocutores do presidente da Câmara, Arthur Lira, dizem que tramitação das MPs do governo será destravada após reforma ministerial
atualizado
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Parlamentares aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), têm um remédio para o governo destravar a tramitação das medidas provisórias que estão paradas na Casa. A solução, dizem, é fazer andar a reforma ministerial.
A expectativa é que, caso Lula acerte as nomeações dos deputados André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE), até mesmo a medida provisória do salário mínimo e das offshores, que enfrenta resistência na Câmara, pode ser votada.
Como mostrou a coluna,lideranças do Centrão estão insatisfeitas com a condução do governo na tramitação das MPs neste segundo semestre, em mais um capítulo do imbróglio que viraram as medidas provisórias.
Caciques dizem que não foram procurados para conversar pelas lideranças do governo no Congresso antes da votação dos relatórios nas respectivas comissões mistas.
Assim, afirmam, não há como votar no plenário da Câmara a MP do Salário Mínimo e a MP do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Ainda há na fila a MP do reajuste dos servidores do Executivo Federal.
O prazo do governo para votar as medidas está cada vez mais restrito. A MP do Salário Mínimo, por exemplo, caduca no próximo dia 28 de agosto, assim como a MP do PAT. Já a do reajuste vence na próxima sexta-feira (25/8).