Aliados do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), apostam que ele acatará o pedido de integrantes da CPI da Covid para prorrogar os trabalhos da comissão por mais 90 dias.

Nos bastidores, senadores próximos a Pacheco avaliam que ele estaria “menos receoso” em relação à CPI hoje, em comparação a abril, quando só mandou abrir o colegiado por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

Aliados do presidente do Senado argumentam que o avanço da vacinação no Brasil e o descobrimento de “fatos novos mais concretos” pela comissão tornam o ambiente mais propício para a prorrogação dos trabalhos.

“Hoje as circunstâncias são outras. Se em abril ele (Pacheco) estava receoso, hoje já existem mais senadores e servidores vacinados e os fatos investigados já não são tão abstratos”, disse à coluna um aliado do senador.

Procurada, a assessoria do presidente do Senado informou que ele só avaliará as circunstância para prorrogação ou não dos trabalhos do colegiado após receber oficialmente o pedido de prorrogação.

Embora a comissão precise apresentar assinaturas de, no mínimo, 27 dos 81 senadores em apoio à prorrogação, a palavra final sobre estender as atividades da CPI caberá ao presidente do Senado.