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Aliados admitem que Lula não conseguirá paridade de gênero nos ministérios

Entorno de Lula diz que presidente eleito tentará ser mais paritário possível, mas ainda assim haverá mais homens que mulheres na Esplanada

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Breno Esaki/Especial Metrópoles
Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado de Geraldo Alckmin, Gleisi Helena Hoffmann, Aloizio Mercadante Oliva e Randolfe Rodrigues, concede entrevista coletiva após reunião com o presidente do TSE Alexandre de Moraes - Metrópoles
1 de 1 Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado de Geraldo Alckmin, Gleisi Helena Hoffmann, Aloizio Mercadante Oliva e Randolfe Rodrigues, concede entrevista coletiva após reunião com o presidente do TSE Alexandre de Moraes - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

Aliados de Lula já admitem, nos bastidores, que o presidente eleito não conseguirá chegar à paridade total entre homens e mulheres no ministeriado de seu novo governo.

O entorno do petista diz que ele buscará ser “o mais paritário” possível na escolha de ministros, mas avaliam que, ainda assim, acabará havendo mais homens que mulheres.

A paridade de gênero no primeiro escalão foi um dos pedidos feitos por Simone Tebet a Lula, em troca do apoio da senadora do MDB ao petista no segundo turno das eleições.

À época, o então candidato Lula não se comprometeu com um número. Mas garantiu à emedebista que tentaria nomear o maior número possível de mulheres no primeiro escalão.

Tebet é, atualmente, uma das poucas mulheres cotadas para ser ministra do governo Lula. Ela pode ser indicada para comandar o Ministério da Cidadania ou da Educação.

O número de mulheres cotadas para o primeiro escalão não chega a uma dúzia. Além de Tebet, estão na lista a presidente do PT, Gleisi Hoffmann; a governadora do Ceará, Izolda Cela; e Marina Silva (Rede).

Também são citadas nos bastidores como possíveis ministras a deputada federal Jandira Fhegali (PCdoB-RJ), a deputada federal eleita Sônia Guajajara (PSOL) e a cantora Daniela Mercury.

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