Alcolumbre falta à votação na CPMI de olho na sucessão de Pacheco
Membro da CPMI do 8 de Janeiro, Davi Alcolumbre faltou à votação do relatório final para não se indispor nem com governo, nem com oposição
atualizado
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Titular da CPMI do 8 de Janeiro, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) faltou à última sessão do colegiado, na quarta-feira (18/10), quando o relatório final da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) foi aprovado.
A ausência não passou despercebida e foi vista como “estratégica”. Segundo aliados, Alcolumbre não compareceu à sessão de olho na sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado, em 2025.
Ausente, o senador não precisou votar nem contra, nem a favor do relatório final. Dessa forma, evitou se indispor tanto com o governo, quanto com a oposição, de quem espera os votos para se eleger sucessor de Pacheco.
Os próprios parlamentares governistas já esperavam a ausência de Alcolumbre antes mesmo do início da votação. Segundo auxiliares, na hora da sessão, o senador estava em reuniões, em Brasilia, sobre a reforma tributária.
Alcolumbre se ausentou de quase todas as sessões da CPMI. Ele marcou presença apenas nos dias dos depoimentos do tenente-coronel Mauro Cid, do ex-ministro Anderson Torres e da policial militar Marcela Pinno.
O relatório de Eliziane, que pede o indiciamento de Jair Bolsonaro e diversos militares, foi aprovado na quarta por 20 votos a 11. O documento agora será agora encaminhado à PGR e ao STF, para eventuais medidas judiciais.