Alckmin rejeita FAB e vai de classe econômica para a China
Vice-presidente Geraldo Alckmin dispensou avião oficial da FAB e decidiu viajar para a China em voo comercial e de classe econômica
atualizado
Compartilhar notícia
Vice-presidente da República, Geraldo Alckmin embarca no sábado (1º/6) para a China com uma comitiva de seis ministros do governo federal. O vice, entretanto, dispensou avião oficial da FAB (Força Aérea Brasileira) e decidiu viajar em voo comercial.
Alckmin não só vai de avião de carreira, como viajará em classe econômica, embora tenha direito a voar de classe executiva pelo cargo que ocupa. O vice-presidente da República viajará em um voo da companhia aérea Emirates, com escala em Dubai.
Segundo apurou a coluna, Alckmin voará na “Econômica Premium“, intermediária entre a tarifa mais barata e a da executiva. Dividios na posição 2-4-2, os 56 assentos da Econômica Premium têm mais espaço para as pernas e reclinam mais que os da classe econômica normal.
O trajeto de Alckmin a China prevê um longo voo de 14 horas de São Paulo para Dubai, de onde ele pegará outro voo para Riade, na Arábia Saudita. O vice-presidente da República cumprirá um dia de agendas na capital saudita e, de lá, partirá rumo a Pequim.
A agenda de Alckmin na China
Na China, Alckmin participará de reuniões da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação, colegiado liderado pelos vice-presidentes de Brasil e China. A agenda prevê ainda encontros com empresários chineses do setor automotivo.
Devem acompanhar Alckmin na viagem os ministros Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento), Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Márcio França (Microempresa).
Essa será pelo menos a segunda viagem internacional de Alckmin nesse estilo. Em junho de 2023, o vice-presidente viajou de classe econômica a Portugal para participar do fórum jurídico organizado por um instituto ligado ao ministro do STF Gilmar Mendes.