1 de 1 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB, se encontram com representantes de movimentos populares
- Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
Candidato a vice de Lula nas eleições presidenciais deste ano, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) deve demorar mais um pouco para começar a cumprir agendas individuais de campanha.
Segundo aliados, Lula quer manter Alckmin ao lado durante suas agendas por mais um tempo. O objetivo, dizem, é reforçar para o eleitorado que a aliança entre o petista e ex-tucano é “para valer”.
A ideia da campanha é que o ex-governador só comece a viajar sozinho para agendas a partir de meados agosto, quando ele e Lula já serão oficialmente candidatos a presidente a vice-presidente.
O foco será encontros com integrantes do agronegócio e do empresariado, setores em que Lula enfrenta resistência maior. Uma das viagens já previstas é para Minas Gerais, terceiro maior colégio eleitoral do país.
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022
Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Pouco antes do Natal, Lula e Alckmin tiveram o primeiro encontro
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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
Michael Melo/Metrópoles
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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país
Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista
Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria
Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 18 de março de 2022, Alckmin anunciou a filiação ao PSB, depois de 33 anos no PSDB
Divulgação/ Ricardo Stuckert
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Carlos Siqueira, Geraldo Alckmin, Lula e Gleisi Hoffmann
Fábio Vieira/Metrópoles
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