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Ala ideológica se incomodou com parte do discurso de Bolsonaro no G20

Presidente participou da cúpula dos líderes das maiores economias mundial no último fim de semana, na Itália

atualizado

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1 de 1 Bolsonaro-coletiva-G20 - Foto: Cristina Serra/Metrópoles

Enviado especial à Itália — Parte do discurso principal do presidente Jair Bolsonaro na cúpula do G20, em Roma, desagradou apoiadores e integrantes da chamada ala ideológica do governo.

O ponto que mais incomodou o grupo foi a defesa feita pelo atual chefe do Palácio do Planalto ao imposto global mínimo de 15% a ser cobrado de empresas multinacionais.

O tributo foi fruto de um acordo histórico negociado pelos países do G20 e outras nações e foi anunciado na reunião de Roma. O Brasil, por meio do Ministério da Economia, se posicionou favorável à proposta.

“O histórico acordo concluído pelo G20 e por outros países sobre tributação internacional, no âmbito da OCDE, é também uma contribuição significativa para a sustentabilidade fiscal e econômica”, disse Bolsonaro no sábado (30/10).

A base bolsonarista sempre se posicionou contra a ideia, por considerá-la uma pauta “globalista”. O grupo, que tem entre os seus integrantes o ex-chanceler Ernesto Araújo, é a favor do bilateralismo.

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