Advogado deixa defesa de general preso em meio a notícias de delação
Preso por suspeita de planejar a morte de Lula em 2022, general Mario Fernandes é pressionado por familiares a fechar delação premiada
atualizado
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O advogado Raul Livino informou à coluna nesta quarta-feira (4/12) que deixou a defesa do general da reserva Mário Fernandes, um dos 37 indiciados pela Polícia Federal no inquérito do golpe.
Livino atuou na defesa do general durante a fase da investigação da PF. No entanto, segundo apurou a coluna, perdeu o posto após a família do militar instituir Marcus Vinícius Figueiredo como novo advogado.
Mário Fernandes está preso desde o dia 19 de novembro, por suspeita de ser um dos mandantes do suposto plano que visava matar o então presidente eleito Lula em 2022.
Família de general preso pressiona por delação
O general da reserva foi preso no Rio de Janeiro, quando estava na cidade para participar da formatura de um de seus filhos que é capitão da ativa do Exército.
Mário Fernandes, porém, será transferido para prisão no Comando Militar do Planalto, em Brasília, nos próximos dias, após autorização do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Moraes também autorizou Fernandes a receber a visita da esposa e dos filhos. Como noticiou a coluna, a família do militar o pressiona a fechar um acordo de delação premiada.
General preso poderá ser transferido de carro
O Exército avalia transferir de carro, entre o Rio e Brasília, o general e um tenente-coronel preso que também teve a transferência para a capital federal autorizada por Moraes.