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Aborto e porte de armas: os temas que aumentam rejeição dos candidatos

Temas defendidos por Lula e Bolsonaro na campanha aumentam a rejeição de candidatos ao Planalto, segundo pesquisa BTG/FSB

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Fotos justapostas do presidente Jair Bolsonaro (esquerda) e do pré-candidato à presidência Lula (direita) - Metrópoles
1 de 1 Fotos justapostas do presidente Jair Bolsonaro (esquerda) e do pré-candidato à presidência Lula (direita) - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A pesquisa BTG/FSB divulgada nesta segunda-feira (30/5) mostra que dois temas defendidos pelo ex-presidente Lula e pelo presidente Jair Bolsonaro são também o que mais trazem rejeição a candidatos ao Palácio do Planalto: aborto e porte de armas.

O instituto questionou seus entrevistados se a defesa de alguns assuntos aumentaria ou diminuiria a chance de votar no candidato. O resultado foi que os dois polêmicos tópicos figuraram no topo das rejeições entre a população ouvida.

Para 54% dos entrevistados, a defesa da interrupção da gravidez diminui a chance de votar no candidato. O segundo tema mais rejeitado é a permissão de portar uma arma de fogo. Nesse caso, 45% dizem que a defesa dele diminui a chance de votar.

O aborto foi citado recentemente por Lula. Líder nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente da República defendeu a descriminalização da prática no Brasil e que ela seja tratada como uma questão de saúde pública.

Já uma maior flexibilização do porte de armas no país  é defendida sempre por Bolsonaro. O atual ocupante do Palácio do Planalto e seus apoiadores são entusiastas do aumento do número de armas nas mãos dos brasileiros.

Pesquisa FSB/BTG
Pesquisa FSB/BTG

Outros temas

A pesquisa também mostra três outros temas com rejeição acima de 30%. A defesa das privatizações é rejeitada por 35% dos entrevistados. A redução do tamanho do estado, por 33%, e a revogação da reforma trabalhista, por 31%.

Os temas melhores avaliados pelos entrevistados e que consequentemente trazem mais votos para os candidatos ao Planalto são a redução da maioridade penal para 16 anos (62%) e programas sociais e redistribuição de renda (61%).

A pesquisa foi feita de sexta-feira (27/5) a domingo (29/5), com 2 mil entrevistados. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-03196/2022.

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