metropoles.com

“Abin paralela”: PF e Exército manterão salários de servidores presos

PF e Exército manterão salários de policial e subtenente presos e afastados das funções públicas por ordem do STF no caso “Abin paralela”

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Foto colorida de viatura da Polícia Federal em frente a Abin - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de viatura da Polícia Federal em frente a Abin - Metrópoles - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

A Polícia Federal e o Exército vão manter os salários de dois servidores dos respectivos órgãos que foram presos e afastados de suas funções públicas por ordem do STF, por suposto envolvimento no caso da “Abin paralela”.

Em decisão assinada em 9 de julho, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva e a “suspensão imediata do exercício dos cargos públicos” do policial federal Marcelo Bormevet e do subtenente Giancarlo Gomes.

Ambos trabalharam na Abin durante a gestão de Alexandre Ramagem à frente do órgão e teria atuado no esquema de monitoramento ilegal de autoridades e adversários do clã Bolsonaro no governo anterior.

À coluna, tanto o Exército quanto a PF informaram que manterão os salários de Marcelo e Giancarlo, mesmo com os servidores presos e oficialmente afastados de seus cargos por decisão do Supremo.

O Exército explicou que o soldo só é cortado se o militar for desligado da Força. O órgão informou ainda que Giancarlo já estava afastado das atividades antes da decisão de Moraes, para tratamento de saúde.

Como subtenente, Giancarlo recebe salário mensal bruto de R$ 13,6 mil. Após os descontos, o soldo é de cerca de R$ 9,5 mil, segundo dados do Portal da Transparência.

O subtenente foi preso em Salvador, onde estava lotado. Ele prestou depoimento à PF e foi encaminhado para cumprir a prisão preventiva no 6º Batalhão de Polícia do Exército, na capital baiana.

Mauro Cid e Anderson Torres

Os casos de Marcelo e Giancarlo se assemelham aos do tenente-coronel Mauro Cid e do delegado da PF Anderson Torres, ex-ajudante de ordens e ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, respectivamente.

Tanto Cid quanto Torres seguem recebendo salários do Exército e da Polícia Federal, mesmo após Alexandre de Moraes afastá-los do exercício dos cargos públicos nas duas instituições.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comIgor Gadelha

Você quer ficar por dentro da coluna Igor Gadelha e receber notificações em tempo real?