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A investida de Sergio Moro na Assembleia de Deus

Ex-juiz conversou na segunda-feira (7/3) com bispo Abner Ferreira, pastor presidente da igreja; Os dois devem se reunir em breve

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Sérgio Moro, ex-juiz e atual pré-candidato a Presidência da República. Ele usa terno escuro e camiseta branca- Metopoles
1 de 1 Sérgio Moro, ex-juiz e atual pré-candidato a Presidência da República. Ele usa terno escuro e camiseta branca- Metopoles - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

Após buscar uma aproximação com a cúpula da Igreja Universal do Reino de Deus, o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) deu início a uma investida para se aproximar de outra grande denominação evangélica no Brasil: a Assembleia de Deus Ministério de Madureira.

Na segunda-feira (7/3), Moro conversou por telefone com o bispo Abner Ferreira, pastor presidente da igreja. O diálogo foi intermediado pelo advogado Uziel Santana, conselheiro do ex-juiz na pré-campanha ao Palácio do Planalto junto aos evangélicos.

Uziel viabilizou a conversa enquanto se reunia presencialmente com Abner no Rio de Janeiro, na segunda. Segundo apurou a coluna, Sergio Moro e o pastor presidente da igreja conversaram sobre pautas evangélicas e combinaram de se encontrar em breve.

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil
Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo
Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF
Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro
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Sergio Fernando Moro, nascido em 1972, é ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-professor, advogado e político brasileiro. Natural de Maringá, no Paraná, Moro foi lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo partido Podemos

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil

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Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo

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Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF

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Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro

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Desde então, a relação entre Sergio Moro e Bolsonaro azedou. Após deixar o governo, o ex-juiz passou a advogar e a atuar como consultor para empresas privadas

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Casado com Rosangela Wolff de Quadros Moro e pai de dois filhos, Moro se filiou ao partido Podemos no dia 10 de novembro de 2021 e se lançou pré-candidato à Presidência da República

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No decorrer da carreira, Moro ganhou inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Um deles foi o da revista Time, que o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do planeta e, em 2019, o jornal britânico Financial Times o elegeu uma das 50 pessoas de destaque do mundo

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Moro diz que Lava Jato agiu "dentro da lei"

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O bispo Samuel Ferreira, presidente-executivo da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, também deve participar desse encontro. Ele e Abner são filhos de Manoel Ferreira, Bispo Primaz da Assembleia de Deus Ministério de Madureira.

Embora seja próxima do governo Bolsonaro, a igreja mantém diálogo com políticos de esquerda. Em junho de 2021, o ex-presidente Lula se encontrou com Manoel Ferreira. Em dezembro, foi a vez do deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), pré-candidato ao governo do Rio, se reunir com pastores da igreja.

Igreja Universal

No mesmo dia em que conversou com Abner Ferreira, Moro também falou com o ex-prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella, como revelou a coluna. Crivella é sobrinho do bispo Edir Macedo, principal líder da Igreja Universal e com o qual o ex-juiz tenta viabilizar um encontro.

A investida de Moro sobre os evangélicos se baseia na avaliação de que esse seria o público no qual o ex-juiz teria mais chances de “roubar” votos de Bolsonaro. Pesquisas recentes mostram que mais de 40% dos evangélicos pretendem votar no atual presidente da República.

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