A ideia do coordenador da reforma tributária para o IVA no setor de serviços
Coordenador do GT da tributária, Reginaldo Lopes defendeu a aliados debater alíquota diferente para o setor de serviços automatizado
atualizado
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Coordenador do grupo de trabalho da reforma tributária na Câmara, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) vem defendendo uma alíquota diferenciada do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) dentro do setor de serviços.
Em conversas nos bastidores, o petista avalia que empresas de serviços que empregam um número maior de trabalhadores não devem ser tributadas da mesma forma que companhias que utilizam maior automação.
Como exemplo, ele tem comparado uma empresa de telemarketing automatizada, que emprega menos funcionários, com um hotel, que acaba tendo na folha de pagamento seu principal gasto mensal.
Nas conversas, Reginaldo chega a citar a posição do papa Francisco. Em 20 de fevereiro, o pontífice defendeu que “a tecnologia não pode suplantar o contato humano” para propor o debate sobre o tema.
Impacto
Nos debates sobre a reforma, o setor de serviços é um dos que temem ser mais prejudicado pelas mudanças. Hoje, ele possuiu uma alíquota menor que a indústria, o que pode mudar com um imposto sobre valor agregado.
No caso do IVA, por ser um imposto não cumulativo, empresas de serviços teriam poucos créditos tributários a abater. Ao contrário da indústria, que poderia utilizar como crédito tributos pagos para adquirir matérias-primas.