1 de 1 Na imagem colorida, dois homens estão centralizados. Eles usam terno e gravada escuro, possuem cabelo curto e ambos são brancos
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De olho nesses votos, auxiliares aconselharam o presidente a evitar bater em seu ex-ministro da Justiça. O objetivo, dizem, é preservar a disposição dos eleitores “moristas” em votar em Bolsonaro como “plano B”.
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Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sergio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça, em 2019
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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
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Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro
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Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente
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No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação
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“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente
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Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisão
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Sergio Moro critica o presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista ao Estadão
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Para o senador, Moro não representa um adversário forte por não integrar o cenário político e não possuir o "exército de seguidores" de Bolsonaro
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Em novembro, o ex-juiz retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, lançou-se pré-candidato à Presidência da República
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A relação, antes amigável, torna-se insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpas
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“A única preocupação agora é não melindrar os 8% que apoiam o Moro”, resumiu à coluna um influente auxiliar presidencial, segundo o qual, Bolsonaro “nunca levou a sério” a candidatura do ex-juiz à Presidência.
O temor no Planalto é de que eventuais ataques do presidente a Moro façam alguns eleitores do ex-juiz optarem pelo voto nulo ou migrarem para o ex-presidente Lula (PT), opção considerada mais difícil.