A CPMI do 8 de janeiro e o medo comum entre governistas e oposição
Parlamentares da oposição e da base aliada ao governo Lula dividem um medo em comum sobre a CPMI das invasões golpistas do 8 de janeiro
atualizado
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Senadores e deputados da base de governo e da oposição têm um medo em comum sobre o desenrolar da CPMI do 8 de janeiro no Congresso Nacional: que a comissão vire palco para exposição de midiática, discussões ideológicas e brigas sem fundamento.
Tanto os apoiadores do presidente Lula quanto pa do ex-presidente Jair Bolsonaro concordam que a CPMI precisa ser encarada com seriedade pelos parlamentares, para que conquistem credibilidade do público e consigam avanços reais nas investigações.
Com esse diagnóstico, integrantes da oposição lançaram mão de manobras legislativas para tentar evitar a participação de deputados “mais midiáticos”, como o deputado Nikolas Ferreira (PL) e o senador Marcos do Val (Podemos).
O requerimento que cria a CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro foi lido na sessão do Congresso nesta quarta-feira (26/4). Agora, os partidos indicarão os deputados e senadores que vão integrar o colegiado como membros titulares e os suplentes.