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A aposta no PDT para o voto de Ciro no eventual 2º turno

PDT deve aprovar “apoio crítico” a Lula num eventual segundo turno entre o petista e Jair Bolsonaro; Ciro Gomes deve seguir outro caminho

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Ciro Gomes em Goiânia
1 de 1 Ciro Gomes em Goiânia - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Lideranças nacionais do PDT apostam, nos bastidores, que Ciro Gomes vai declarar “voto nulo” no eventual segundo turno entre Lula e Jair Bolsonaro este ano.

Segundo dirigentes pedetistas, Ciro já indicou a correligionários não haver chances de ele anunciar voto em Lula, a quem tem duramente criticado na campanha.

Um eventual apoio à reeleição de Bolsonaro também tem sido totalmente descartado pelo pedetista, que tem um histórico político de centro esquerda.

PDT deve aprovar “apoio crítico” a Lula

Diferente de Ciro, o PDT deve aprovar um “apoio crítico” a Lula no segundo turno, mesma postura que a sigla adotou em 2018, com Fernando Haddad, então presidenciável do PT.

Lideranças do partido também querem incluir na resolução uma proibição para que qualquer filiado declare publicamente apoio a Bolsonaro, sob risco de expulsão.

Com isso, os pedetistas teriam como opção ou declarar voto em Lula, ou manter a neutralidade, como deve ser o caso do candidato do PDT ao Palácio do Planalto.

Lideranças da sigla defendem ainda que, ao anunciar apoio crítico ao petista, o PDT se comprometa a não integrar  um eventual futuro governo Lula. Pelo menos no início da gestão.

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Gomes foi criado em Sobral, no Ceará, de onde é a família paterna dele. Cursou direito na Universidade Federal do Ceará (UFC) e, aos 23 anos, se tornou advogado e professor universitário
Em 1982, Ciro Gomes se candidatou a deputado estadual pelo Partido Democrático Social (PDS), mesmo partido do progenitor, e foi eleito. No ano seguinte, assumiu o primeiro mandato e filiou-se ao Partido do Movimento Democrático (PMDB). Na eleição posterior, foi reeleito
Mais tarde, filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e disputou a prefeitura de Fortaleza. Eleito, tomou posse do cargo em 1989. No ano seguinte, ganhou a eleição para governador do Ceará e tornou-se o segundo chefe do Executivo estadual mais novo do país à época
Durante o governo de Ciro, no entanto, um fato chamou a atenção da nação. Uma rebelião no Instituto Penal Paulo Sarasate, no Ceará, fez com que o arcebispo dom Aluísio Lorscheider fosse sequestrado por presos que exigiam armas e munições. No momento em que a confusão ocorreu, dom Aluísio visitava o presídio com outros bispos para denunciar as más condições do local
Presos e reféns deixaram o presídio em um carro blindado após negociações conduzidas por Ciro
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Ciro Ferreira Gomes, nascido em 1957, é um professor, advogado, ex-governador do Ceará, ex-prefeito de Fortaleza, ex-ministro e político brasileiro. Natural de Pindamonhangaba, em São Paulo, foi anunciado como pré-candidato à Presidência da República

Reprodução/ Instagram
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Gomes foi criado em Sobral, no Ceará, de onde é a família paterna dele. Cursou direito na Universidade Federal do Ceará (UFC) e, aos 23 anos, se tornou advogado e professor universitário

Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
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Em 1982, Ciro Gomes se candidatou a deputado estadual pelo Partido Democrático Social (PDS), mesmo partido do progenitor, e foi eleito. No ano seguinte, assumiu o primeiro mandato e filiou-se ao Partido do Movimento Democrático (PMDB). Na eleição posterior, foi reeleito

Fábio Vieira/Metrópoles
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Mais tarde, filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e disputou a prefeitura de Fortaleza. Eleito, tomou posse do cargo em 1989. No ano seguinte, ganhou a eleição para governador do Ceará e tornou-se o segundo chefe do Executivo estadual mais novo do país à época

Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil
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Durante o governo de Ciro, no entanto, um fato chamou a atenção da nação. Uma rebelião no Instituto Penal Paulo Sarasate, no Ceará, fez com que o arcebispo dom Aluísio Lorscheider fosse sequestrado por presos que exigiam armas e munições. No momento em que a confusão ocorreu, dom Aluísio visitava o presídio com outros bispos para denunciar as más condições do local

Vinícius Santa Rosa/ Metrópoles
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Presos e reféns deixaram o presídio em um carro blindado após negociações conduzidas por Ciro

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Após deixar o governo do estado, o político se tornou ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco. Também foi ministro da Integração Nacional, durante o governo Lula, sendo responsável pela obra de transposição do Rio São Francisco. Ele é candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT)

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Em 1998, concorreu, pela primeira vez, à Presidência. Não eleito, tentou, outra vez, êxito nas urnas durante a corrida presidencial, em 2002. No entanto, naquele ano ficou em quarto lugar, com 12% dos votos. Em 2018, já filiado ao PDT, Ciro Gomes se candidatou, pela terceira vez, ao cargo de presidente da República, mas terminou em terceiro lugar

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Entre 2007 e 2010, Ciro Gomes exerceu o cargo de deputado federal pelo PSB. À época, foi o segundo deputado mais votado do Brasil, ficando atrás de Paulo Maluf. Em 2013, foi nomeado secretário estadual de Saúde do Ceará pelo governador Cid Gomes, irmão dele. Dois anos depois, assumiu novamente o comando da secretaria durante o governo de Camilo Santana

Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
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Em 2015, foi contratado como diretor da Transnordestina e, mais tarde, se tornou presidente da empresa. Ele também já foi um dos diretores da Companhia Siderúrgica Nacional. Dois anos dpeois, tornou-se vice-presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT)

Reprodução / Youtube
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Desde às eleições de 2018, Gomes vem fazendo oposição ao governo Bolsonaro. Além do presidente, Sergio Moro e Lula também são alvos constantes de Ciro. Recentemente, o ex-governador do Ceará lançou oficialmente sua pré-candidatura à presidência da República para as eleições 2022

reprodução
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Ciro é pai de quatro filhos: Gael Gomes, Lívia Saboya Ferreira Gomes, Yuri Saboya Ferreira Gomes, Ciro Saboya Ferreira Gomes, e é casado com Giselle Bezerra. Além de Giselle, Ciro já teve outras duas esposas: Patrícia Saboya e a atriz Patricia Pillar

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Durante o relacionamento com Patrícia Pillar, inclusive, o político se envolveu em polêmicas. Uma delas ocorreu durante uma entrevista a um jornalista. Ao ser indagado sobre o papel e a possível exploração da imagem da atriz na vida política de Gomes, ele respondeu que era dos “mais importantes”, pois seria o de “dormir com ele”

Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
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Além disso, boatos de que Gomes teria batido em Patrícia também passou a circular na internet. Contudo, tanto a atriz quando o advogado negaram as acusações e informaram que se tratava de uma informação falsa com o intuito de manchar a imagem do político

JP Rodrigues/Especial para Metrópoles
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Ciro já lançou quatro livros na área de economia política: No País dos Conflitos, O Próximo Passo – Uma Alternativa Prática ao Neoliberalismo, Um Desafio Chamado Brasil e Projeto Nacional: O Dever da Esperança

Reprodução

 

 

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