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A aposta do Planalto sobre o futuro de Silvio Almeida no STF

Ao receber relatório da PF, STF decidirá se investigação sobre abuso sexual envolvendo Silvio Almeida tramitará na Corte ou na 1ª instância

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Divulgação/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania
Silvio Almeida
1 de 1 Silvio Almeida - Foto: Divulgação/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania

Ministros do Palácio do Planalto apostam que a investigação que apura as denúncias de abuso sexual envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida tramitará no STF.

Na quinta-feira (12/9), a Polícia Federal enviou ao Supremo um relatório com a apuração preliminar sobre as acusações contra o ex-ministro de Lula para que a Corte se posicione.

6 imagens
Lula decidiu demitir Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual
Silvio Almeida estava no governo desde o início do terceiro mandato de Lula
Silvio Almeida foi demitido na noite de sexta-feira (6/9)
Ministro Silvio Almeida
Lula quer uma mulher negra para o lugar de Silvio Almeida
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Silvio Almeida foi denunciado por assédio sexual

Reprodução/ Youtube Conversas Pastorais
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Lula decidiu demitir Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

Hugo Barreto/Metrópoles
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Silvio Almeida estava no governo desde o início do terceiro mandato de Lula

Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Silvio Almeida foi demitido na noite de sexta-feira (6/9)

Reprodução/Ministério dos Direitos Humanos
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Ministro Silvio Almeida

Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
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Lula quer uma mulher negra para o lugar de Silvio Almeida

Rafaela Felicciano/Metrópoles

A PF quer que o STF avalie se investigação tramitará sob a supervisão da Corte ou se ela deve ser enviada para a primeira instância da Justiça, em razão de Almeida ser agora um ex-ministro.

No STF, o caso foi parar nas mãos do ministro André Mendonça, que foi sorteado como relator. Mendonça foi indicado ao Supremo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Maioria no STF

Ministros do Planalto lembram que a Corte já tem maioria a favor da tese de que ministros, deputados e senadores devem responder no STF por crimes cometidos no cargo ou em razão dele.

De acordo com essa tese, o Supremo julgaria esses ex-ministros e ex-parlamentares, mesmo que a investigação tenha sido aberta após eles deixarem a função que ocupavam até então.

A nova tese significa uma mudança em relação ao entendimento adotado pelo STF em 2018, quando a maioria dos ministros da Corte decidiu que o foro se aplica apenas a crimes cometidos no exercício do cargo.

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