A ajuda de Pacheco na PEC do Transição do governo Lula
Presidente do Senado está auxiliando petistas na confecção da PEC, que prevê abrir espaço no teto de gastos para bancar o Auxílio Brasil
atualizado
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Após dar um apoio velado a Lula na eleição, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), entrou em campo para ajudar o petista na chamada PEC da Transição.
A proposta, que deve ser apresentada na próxima terça-feira (8/10) pela liderança do PT na Casa, prevê abertura de espaço no teto de gastos para bancar despesas como o Auxílio Brasil de R$ 600.
Pacheco está ajudando na confecção do texto da PEC. Segundo aliados, o senador está colaborando para alinhar a constitucionalidade da proposta e para elaboração de um texto que tenha mais consenso para ser aprovado.
Ajuda na eleição
Um dos principais caciques do PSD mineiro, Pacheco chegou a receber Lula na pré-campanha para as eleições deste ano na residência oficial do Senado.
Seu partido apoiou o petista em Minas, e recebeu apoio para a candidatura do ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) ao governo estadual. Kalil, porém, acabou não se elegendo.
O próprio Pacheco não participou ativamente da campanha de Lula, mesmo escalou o senador Alexandre Silveira (PSD-MG), um de seus principais aliados, para ajudar o petista em Minas.
Entenda a PEC
Interlocutores de Lula dizem que o texto está sendo feito nos moldes da PEC dos Precatórios, aprovada neste ano para abrir espaço no Orçamento para o Auxílio Brasil no valor de R$ 400.
Além de Pacheco, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) deverá ter acesso ao texto antes. A ideia é tentar reduzir previamente as resistências de Lira para que o texto possa ser aprovado antes do início do recesso.