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Zé Trovão trocou local de nascimento em declaração à Justiça Eleitoral

Candidato do PL a deputado, o caminhoneiro Zé Trovão disse à Justiça Eleitoral que nasceu em Joinville, mas RG mostra que ele é de São Paulo

atualizado

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Zé Trovão
1 de 1 Zé Trovão - Foto: Reprodução

O caminhoneiro Zé Trovão, candidato a deputado federal pelo PL de Santa Catarina, trocou a cidade onde nasceu ao registrar sua candidatura na Justiça Eleitoral. O registro foi deferido mesmo com a informação incorreta.

Zé Trovão, apelido de Marcos Antonio Pereira Gomes, registrou a candidatura dizendo que nasceu em Joinville, em Santa Catarina. No entanto, o RG que ele anexou para análise da Justiça Eleitoral apresenta São Paulo como cidade de nascimento.

O candidato também enviou à Justiça Eleitoral o histórico escolar de conclusão do ensino fundamental numa escola pública de São Paulo.

Zé Trovão está em prisão domiciliar por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes. O caminhoneiro usa tornozeleira eletrônica e não pode acessar perfis em redes sociais.

A prisão foi decretada por Moraes após Zé Trovão ameaçar o STF nas manifestações do Sete de Setembro do ano passado. O PL, partido de Bolsonaro, deu tratamento vip ao caminhoneiro nesta eleição e destinou R$ 500 mil para sua campanha — a mesma quantia enviada a Eduardo Bolsonaro, Ricardo Salles e Hélio Lopes, por exemplo.

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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro
No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo
O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF
“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão
Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente
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Daniel Ferreira/Metrópoles
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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro

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No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo

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O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF

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“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão

Fábio Vieira
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Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente

Aline Massuca
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Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados

Daniel Ferreira/Metrópoles
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O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aids

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O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois

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“Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente

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