metropoles.com

Zanin rechaça pela 3ª vez avanço do fisco sobre TV Globo e artistas

Zanin, que havia derrubado multas a elenco da Globo, votou por rejeitar um novo recurso da União no caso

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Wey Alves/Metrópoles; Divulgação; Reprodução Instagram
A atriz Deborah Secco, a logo da TV Globo e o ator Reynaldo Gianecchini
1 de 1 A atriz Deborah Secco, a logo da TV Globo e o ator Reynaldo Gianecchini - Foto: Wey Alves/Metrópoles; Divulgação; Reprodução Instagram

O ministro Cristiano Zanin, do STF, deu nos últimos dias mais um “não”, o seu terceiro, à União em relação a punições da Receita Federal à Globo e a artistas da emissora por contratos firmados enquanto pessoas jurídicas.

Em outubro de 2023, como mostrou a coluna, Zanin deu razão à Globo em um pedido movido no STF e derrubou a ofensiva da Receita contra nomes estrelados do elenco da emissora, em autuações tributárias que chegam à soma de R$ 110 milhões.

Cinco turmas de três delegacias da Receita Federal haviam distribuído multas milionárias e autuações a nomes como Reynaldo Gianecchini, Deborah Secco, Maria Fernanda Cândido, Susana Vieira e Irene Ravache, entre outros, por entender que eles haviam sonegado impostos por meio de contratos como pessoas jurídicas com a Globo.

Como as pessoas jurídicas estão sujeitas a alíquotas de imposto de renda inferiores aos 27,5% das pessoas físicas com rendimentos mais elevados, a Receita considerou que os alvos das autuações deixaram de pagar tributos.

Zanin deu razão aos argumentos da Globo de que, ao reclassificar os ganhos de artistas e jornalistas como de pessoas jurídicas para pessoas físicas, considerando haver vínculo empregatício entre a emissora e os contratados, a Receita descumpriu um entendimento do próprio Supremo sobre a “pejotização” de serviços intelectuais, culturais, artísticos ou científicos.

Depois da primeira decisão de Zanin, o caso foi julgado na Primeira Turma do Supremo em dezembro, e o ministro votou por rejeitar um recurso da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) contra seu entendimento. A posição foi seguida pelos quatro colegas no colegiado: Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

A União, no entanto, insistiu em rever o caso, e acabou de receber uma terceira negativa de Cristiano Zanin nesta sexta (8/3). Em julgamento de mais um recurso da PGFN, o ministro votou por rejeitá-lo. Ele considerou que, “usando como justificativa o saneamento de supostos erros, omissões e contradições”, a Procuradoria buscou “apenas a rediscussão da matéria” que já havia sido decidida coletivamente no STF.

Além dele, também vão analisar o recurso os ministros da Primeira Turma do Supremo.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?