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Weintraub: general Ramos é “nefasto” e Valdemar Costa Neto, “capeta”

Em live com ex-chanceler Ernesto Araújo, Weintraub disse que general Ramos trouxe “tigrada e crocodilagem” para o governo Bolsonaro

atualizado

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Abraham Weintraub -hasteamento da bandeira nacional no palacio do alvorada
1 de 1 Abraham Weintraub -hasteamento da bandeira nacional no palacio do alvorada - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, afirmou que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos, é “nefasto”, e comparou Valdemar Costa Neto, presidente do partido de Jair Bolsonaro, ao “capeta”. As declarações foram dadas na segunda-feira (11/4), em uma live com o ex-chanceler Ernesto Araújo.

Segundo Weintraub, pré-candidato ao governo paulista pelo Brasil 35, o governo Bolsonaro começou a perder a “alma conservadora” em fevereiro de 2020, quando o general Luiz Eduardo Ramos substituiu o deputado Onyx Lorenzoni na Casa Civil.

“Onyx era um cara com experiência política e foi substituído pelo Ramos. Uma pessoa ruim não é tão nefasta quanto uma pessoa como ele”, afirmou o ex-ministro, seguindo:

“Se você pegar o sorriso, a cara dele… Eu não compraria um mate ali em Ipanema-Leblon. Ele parece um vendedor de mate, né? Aquele que passa com um garrafão de alumínio, aquela sunga vermelha, ‘mate, mate com limão, tem chorinho’. Ele tem um aspecto, na minha opinião, de uma pessoa em quem eu não confio absolutamente nada”. Ernesto Araújo riu da comparação.

Em outro trecho, Weintraub, que chefiou o Ministério da Educação em 2019 e 2020, acusou Ramos de trazer em um “tapete vermelho toda a tigrada e crocodilagem para dentro do governo”, em referência ao centrão.

Quando foi questionado sobre a filiação do vereador bolsonarista Nikolas Ferreira, de Belo Horizonte, ao PL, partido de Bolsonaro, disse o ex-ministro: “Não tem inocente nessa história. O cara se vendeu, está lá abraçado com o Valdemar, abraçou o capeta”.

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Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019
O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa
Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro
A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"
Remanescentes do acampamento Agro se encontram com o  então ministro da Educação, Abraham Weintraub
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Abraham Weintraub deixou o MEC

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
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Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019

Gabriel Jabur/MEC
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O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa

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Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro

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A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"

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Remanescentes do acampamento Agro se encontram com o então ministro da Educação, Abraham Weintraub

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Weintraub, na Esplanada, sem a máscara. Nesse dia, ele foi multado em R$ 2 mil pelo GDF

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Ministério da Educação recebeu o auto de infração contra Weintraub no dia 15 de junho

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A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"

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Após saída do governo, Weintraub foi indicado para o Banco Mundial

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Weintraub é investigado no Inquérito das Fake News no STF

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O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, irmão de Arthur, também está morando fora do Brasil, após ser indicado para diretoria do Banco Mundial

Luciano Freire/MEC

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