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VoePass: indenizações a familiares devem passar de milhões de reais

Queda de avião da VoePass matou 62 pessoas na última sexta-feira (9/8); Latam também será cobrada por indenizações, diz advogado

atualizado

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Avião da Voepass em chamas, depois da queda -- Metrópoles
1 de 1 Avião da Voepass em chamas, depois da queda -- Metrópoles - Foto: Reprodução

A queda do avião da VoePass que matou 62 pessoas na última sexta-feira (9/8) deve começar a ser analisada nos próximos dias por tribunais de todo o país em pedidos de indenizações de familiares. Decisões judiciais anteriores já fixaram danos morais a parentes próximos em até R$ 700 mil, enquanto danos materiais passam de milhões de reais.

Segundo o advogado Gabriel de Britto Silva, especializado em direito do consumidor, as cobranças deverão ser feitas não só à VoePass, antiga Passaredo, que operava o avião. A Latam, que vendeu as passagens para o trecho do acidente, também era responsável pelo serviço.

Os danos morais geralmente são concedidos a familiares de primeiro grau, isto é, pais, mães, irmãos e filhos. “Há valores consolidados na jurisprudência, especialmente do Superior Tribunal de Justiça, que giram em torno de 300 a 500 salários mínimos, ou de R$ 420 mil a R$ 706 mil”, afirmou o advogado.

Familiares dos passageiros e tripulantes mortos no voo da última sexta-feira também têm o direito de cobrar danos materiais da VoePass e da Latam na Justiça. Nesse caso, estão incluídas despesas com funeral, sepultamento e bens materiais perdidos no acidente. Também fazem parte do valor as estimativas de renda que a pessoa teria em vida.

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A queda durou 1 minuto
Avião caiu dentro de condomínio
Modelo do avião era um ATR-72
Não houve sobreviventes
Cerca de um minuto se passou entre a constatação da perda de altitude e o choque do avião contra o solo
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A queda foi de aproximadamente 4 mil metros

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A queda durou 1 minuto

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Avião caiu dentro de condomínio

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Modelo do avião era um ATR-72

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Não houve sobreviventes

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Cerca de um minuto se passou entre a constatação da perda de altitude e o choque do avião contra o solo

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Destroços de avião

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Avião voava de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP)

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Moradores do condomínio onde avião caiu registraram momento da queda

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Tragédia em Vinhedo: 62 pessoas que estavam a bordo de avião morreram

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Imagens do avião que caiu em Vinhedo (SP)

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Avião caiu dentro de terreno vazio de um condomínio em Vinhedo

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Ninguém sobreviveu

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Avião com 62 pessoas caiu em SP

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Avião caiu dentro de condomínio

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A partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo

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Moradores do condomínio onde avião caiu registraram momento da queda

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Os últimos registros do voo mostram que, instantes antes da queda, o avião estava a 5.190 metros de altura

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Trajeto de avião que caiu em Vinhedo, SP

Flightradar
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O relatório preliminar sobre o caso deve ficar pronto em 30 dias

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Avião voava de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP)

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Cerca de um minuto se passou entre a constatação da perda de altitude e o choque do avião contra o solo

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Avião com 62 pessoas caiu em SP

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A queda foi de aproximadamente 4 mil metros

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Avião perdeu altitude de forma repentina, segundo investigadores

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Copiloto perguntou o que estava acontecendo antes da queda

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Avião ficou totalmente destruído

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Detritos estão no local da queda de um avião no estado brasileiro de São Paulo (vista aérea por drone). As autoridades brasileiras tentam descobrir exatamente o que causou a queda do avião do dia anterior, em que morreram todas as 62 pessoas a bordo

Allison Sales/picture alliance via Getty Images

Costuma ser considerado o cálculo de dois terços da renda da vítima até o ano que ela completaria 75 anos, a expectativa de vida média do brasileiro. Por exemplo: se uma vítima de 40 anos recebia R$ 9 mil por mês, o valor total será de R$ 2,5 milhões. Isto é, R$ 6 mil por mês por mais 35 anos.

No caso de crianças e adolescentes vítimas, a pensão mensal costuma ser de dois terços do salário mínimo, ou R$ 940, do ano em que a vítima completaria 14 anos até os 25 anos. Depois disso, o valor cai para um terço do salário mínimo, ou R$ 470, até a data em que a vítima faria 75 anos.

O advogado afirmou ainda que as famílias não precisam esperar a conclusão das investigações sobre as causas do acidente aéreo para cobrar as indenizações. “Não é necessário que os familiares aguardem qualquer investigação, de qualquer órgão que seja, que demorará anos e será desimportante para fins de responsabilidade na seara consumerista [de direitos do consumidor].”

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