Viúva de agente da PF morto por PM em briga no Rio ganha pensão
Agente da PF foi morto por PM carioca em quiosque na Barra da Tijuca em dezembro de 2023
atualizado
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A Polícia Federal concedeu nesta segunda-feira (1/4) pensão à viúva do agente Francisco Elionezio Braga Oliveira, morto por um policial militar do Rio de Janeiro em um quiosque na Barra da Tijuca, em 17 de dezembro de 2023, durante uma briga.
Conforme a publicação no Diário Oficial da União, a viúva, que é escrivã da PF, receberá a pensão durante 15 anos — o período é previsto em lei para beneficiários de pensões por morte que tenham entre 30 e 40 anos de idade.
Como noticiou o colunista Paulo Cappelli, um dos três filhos do casal, que tem 6 anos e é considerado “inválido”, também havia obtido pensão da PF em fevereiro. No caso da criança, o benefício é válido “enquanto durar sua invalidez”.
Conhecido como Chiquinho, Oliveira foi atingido com três tiros de fuzil no quiosque K8, na Praia do Pepê, Zona Oeste carioca, após uma discussão durante uma abordagem da PM.
Uma equipe da Polícia Militar havia ido ao local para atender uma ocorrência que dizia que o policial federal, armado, estaria ameaçando pessoas no quiosque.
Segundo a polícia do Rio de Janeiro, Oliveira foi encontrado de arma em punho e, durante a abordagem, atingiu um dos PMs com um tapa. Duas mulheres teriam tentado interferir e, ao se afastar delas, o agente da PF teria ido em direção ao policial, que atirou.
Em outubro de 2023, pouco antes de morrer, Francisco Oliveira ficou conhecido ao salvar uma menina de 7 anos que havia se engasgado em um restaurante de Brasília. Pelo ato, ele recebeu do governo do Distrito Federal a Medalha da Defesa Civil.