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Vídeo: mãe de aluno denuncia racismo em escola particular em Brasília

O Sigma realizou cerimônia cômica em que funcionário negro usou peruca crespa com canetas penduradas; mãe acusa escola de racismo

atualizado

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sigma racismo
1 de 1 sigma racismo - Foto: Reprodução

A escola particular Sigma, na Asa Sul, em Brasília, realizou, no início de outubro, cerimônia em que funcionário negro utilizou peruca de cabelo crespo com canetas penduradas. A mãe de um aluno acusou a escola de racismo pelo evento.

A “Cerimônia da caneta” é feita para alunos que vão sair do quinto ano do ensino fundamental para o sexto. No evento, o funcionário fez apresentação cômica de “camelô maluco”. Ele vestiu um macacão largo com canetas coladas na roupa e usou peruca crespa com os objetos pendurados.

A empresária negra Mariana Sarmanho, que estava acompanhando seu filho na cerimônia do Sigma, questionou em um vídeo publicado em seu Instagram sobre a representação do cabelo crespo. “Com quem o cabelo dele [personagem da cerimônia] parece?”, disse.

 

Sarmanho disse ainda que a escolha do personagem reforçou estereótipos sobre o tipo de pessoas que as crianças são ensinadas a respeitar e levar a sério.

A empresária registrou denúncia contra a escola, no dia 25 de outubro, na Comissão dos Direitos Humanos na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

A coluna enviou e-mail para a rede Sigma questionando se a escola gostaria de se posicionar, mas não houve resposta.

(Atualização às 11h30 do dia 6 de novembro de 2024: Em nota à coluna, o Colégio Sigma disse que “reafirma seu compromisso com a construção de um ambiente educacional inclusivo, seguro e livre de qualquer forma de discriminação ou racismo”. A escola ressaltou também ações e políticas internas para “combater o racismo e promover a inclusão”. São elas:

“Capacitação contínua de nossa equipe pedagógica e administrativa em temas de diversidade e antirracismo, visando promover uma convivência harmoniosa e respeitosa entre todos; incorporação de conteúdos e projetos no currículo que valorizam as culturas afro-brasileira, indígena e outras identidades étnicas e culturais, incentivando a reflexão e o respeito às diferenças; política de tolerância zero ao racismo e a qualquer tipo de preconceito em nossa instituição, com processos definidos para tratar eventuais ocorrências de forma justa e rigorosa”, informou a nota.)

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metropoles.comGuilherme Amado

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