Vídeo: Após conflito com PM na Funai, indígenas mantêm negociação
Deputada indígena atacou violência policial
atualizado
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Após conflito com a PM na sede da Funai, em Brasília, indígenas seguem em negociação para entrarem no prédio e serem recebidos por uma autoridade, na tarde desta quarta-feira. Mais cedo, policiais usaram bombas de gás contra os manifestantes. A polícia alegou que foi alvo de flechas.
Os policiais cercaram o prédio enquanto indígenas faziam uma manifestação. O grupo afirma que o presidente da Funai, Marcelo Xavier, tem ignorado pedidos de reunião sistematicamente. No conflito, policiais usaram spray lacrimogêneo e bombas de gás.
Advogados dos manifestantes continuam negociando para que uma pequena comitiva consiga entrar na Funai e levar suas demandas ao órgão. O grupo é contra um projeto de lei na Câmara, apoiado por ruralistas, que dificulta a demarcação de terras indígenas. O protesto é acompanhado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
A deputada Joenia Wapichana, da Rede de Roraima, criticou no plenário da Câmara a ação policial. “Não podemos tolerar isso. Indígenas foram recebidos com bombas na Funai. A polícia, com medo dos indígenas, reagiu de forma violenta. O cidadão brasileiro tem o direito de se manifestar”, disse a única parlamentar indígena no Congresso Nacional.
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