Vem aí exposição sobre os doze discos solo de Tom Jobim
Instituto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, vai esmiuçar obra do maestro com capas, vinis, fotos, partituras e entrevistas com filho dele
atualizado
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No ano em que se completarão 30 anos da morte de Tom Jobim (1927-1994), uma exposição do Instituto Antonio Carlos Jobim, sediado no Jardim Botânico, Zona Sul carioca, vai esmiuçar os doze discos solo da carreira do “maestro soberano”.
O instituto, que reúne o acervo de Tom e outros monstros da MPB, vai expor em “Jobim: Discos Solo” capas, LPs em vinil, fotos, partituras e textos, além de conteúdo interativo, sobre a produção de cada um deles – o que inclui obras-primas como “The Composer of Desafinado, Plays” (1963), “Stone Flower” (1970), “Matita Perê” (1973), “Urubu” (1976), “Terra Brasilis” (1980) e “Tom Jobim Inédito” (1995).
A previsão do Instituto Tom Jobim é de que a exposição seja aberta ao público em abril. A atração deve durar oito meses e terá entrada gratuita.
Com curadoria do compositor e arranjador Aluisio Didier, presidente do instituto, a mostra também vai incluir doze entrevistas com o músico Paulo Jobim, filho de Tom que morreu em novembro de 2022, com histórias e bastidores em torno das produções do pai.
O projeto da exposição sobre os discos solo de Tom Jobim apresentou um projeto para captar R$ 498.852,42 por meio da Lei Rouanet, que foi aprovado na segunda-feira (27/11). Antes da análise do Ministério da Cultura, a operadora de planos de saúde Qualicorp já havia manifestado interesse em patrocinar a mostra com R$ 230.000 reais via Rouanet.