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União Brasil e Podemos têm reunião para definir palanque de Moro em SP

União Brasil formalizou apoio ao tucano Rodrigo Garcia, enquanto o Podemos quer ter um candidato a vice-governador ou ao Senado em São Paulo

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sp sergio moro
1 de 1 sp sergio moro - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

As direções do União Brasil e do Podemos farão uma reunião em janeiro para iniciar a discussão sobre qual será o palanque da candidatura de Sergio Moro em São Paulo.

O Podemos não abre mão de ter um candidato a vice-governador ou ao Senado no maior colégio eleitoral do país, mas a direção do partido quer debater o cenário paulista com o União Brasil antes de avançar nas negociações. O União Brasil trabalha para indicar o vice no projeto presidencial de Moro.

Em entrevista à coluna nesta sexta-feira (31/12), a presidente do Podemos, Renata Abreu, afirmou que o vice de Sergio Moro na campanha presidencial será do União Brasil, caso os partidos fechem uma aliança.

No dia 21, o União Brasil formalizou o apoio à candidatura de Rodrigo Garcia, do PSDB, ao governo paulista. O anúncio ocorreu durante um jantar restrito a convidados e sem que fosse definida a posição que o União Brasil ocupará na chapa de Garcia.

A presidente do Podemos, Renata Abreu, tem boa relação com Garcia, mas a entrada do partido na chapa dependeria de uma sinalização do PSDB para a candidatura presidencial de Sergio Moro. Os tucanos lançaram João Doria para a disputa do Planalto e não dão mostras de que ele desistirá do projeto.

Arthur do Val, do Patriota, é outro candidato que tenta obter o apoio de Moro em São Paulo. O Podemos fez uma oferta para filiar os integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) para a disputa da eleição, mas a proposta não agradou ao grupo. Arthur também descarta a ideia de se lançar à Câmara dos Deputados, como foi sugerido pelo União Brasil.

Os integrantes do MBL vêm atuando como conselheiros informais de Moro. O grupo também espera se reunir com o Podemos em janeiro para buscar um entendimento sobre a formação de uma chapa conjunta em São Paulo.

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro
Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente
No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação
“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente
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Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sergio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça, em 2019

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro

Igo Estrela/Metrópoles
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Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação

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“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente

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Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisão

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Sergio Moro critica o presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista ao Estadão

HUGO BARRETO/ Metrópoles
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Para o senador, Moro não representa um adversário forte por não integrar o cenário político e não possuir o "exército de seguidores" de Bolsonaro

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Em novembro, o ex-juiz retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, lançou-se pré-candidato à Presidência da República

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A relação, antes amigável, torna-se insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpas

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