Um ano depois, TJMG ainda não julgou juíza que incentivou aglomerações
Juíza Ludmila Lins pregou desrespeito a medidas sanitárias para conter Covid; doença matou 659 mil brasileiros
atualizado
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Um ano depois, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ainda não julgou processos contra a juíza Ludmila Lins, que pregou o desrespeito a medidas sanitárias contra a Covid. Em março do ano passado, a corte havia autorizado uma investigação contra a magistrada por possíveis crimes contra a saúde pública.
Fã do polemista Olavo de Carvalho, a juíza publicou vídeos com mentiras sobre a pandemia no fim de 2020. A magistrada incentivou aglomerações, ensinou como burlar o uso de máscaras e promoveu a hashtag #AglomeraBrasil. Na época, o país se aproximava das 200 mil mortes pela doença. Hoje, são 659 mil.
A juíza responde a pelo menos dois processos no TJMG. A corte colheu depoimentos de testemunhas, recebeu posicionamentos do Ministério Público estadual e aguarda as alegações finais de Ludmila Lins. Só depois que o relator dos casos liberará os processos para julgamento.