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Último debate em São Paulo vai de calmaria a toxicológico e gesso fake

Debate na TV Globo começou sem embates duros entre os candidatos, mas esquentou sobretudo entre Boulos e Marçal

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Reprodução/TV Globo
Imagem colorida mostra candidatos à Prefeitura de São Paulo no debate da TV Globo
1 de 1 Imagem colorida mostra candidatos à Prefeitura de São Paulo no debate da TV Globo - Foto: Reprodução/TV Globo

Último debate na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o programa da TV Globo, nesta quinta-feira (3/10), teve regras rígidas e tradicionais, que evitaram embates ríspidos entre os candidatos por quase três blocos inteiros.

Com Ricardo Nunes como alvo prioritário dos adversários durante esse período, a calmaria foi rompida por dois potenciais adversários no segundo turno, Guilherme Boulos e Pablo Marçal.

Ao final do terceiro bloco, Boulos questionou Marçal sobre a indicação de ex-aliados do ex-prefeito e ex-governador João Doria para comporem um possível governo seu. O psolista afirmou que o ex-coach é um lobo em pele de cordeiro.

A reação de Marçal envolveu ataques a Boulos acusando-o de atuar em invasões de propriedade e, novamente, insinuando que o deputado é usuário de drogas. Dessa vez, o candidato do PRTB afirmou que Boulos conheceria “biqueiras”, pontos de venda de droga, pela cidade.

Depois de passar a campanha sendo desafiado por Marçal a fazer um exame toxicológico, Boulos exibiu um papel que disse ser o documento e cobrou do rival que fizesse um exame psicotécnico. Em um dos embates, o candidato do PSol declarou que Pablo Marçal classificar alguém como extremista seria o mesmo que Suzane von Richthofen acusar alguém de assassinato.

Tabata Amaral, que já havia criticado Boulos por supostas mudanças de opinião dele, também aproveitou para atacar Marçal. Ela lembrou que o ex-coach provocou todos os adversários durante a campanha e devolveu na mesma moeda: a deputada do PSB disse que o gesso no braço de Pablo Marçal, exibido por ele há três semanas, desde a cadeirada de José Luiz Datena, é cenográfico.

Em outro lance de ataques, Guilherme Boulos citou reportagem do UOL segundo a qual um cunhado de Marcola, líder máximo do PCC, é chefe de gabinete da Secretaria de Obras da gestão do emedebista. O prefeito respondeu que o servidor em questão é concursado e está na Prefeitura desde a gestão da ex-petista Luiza Erundina, no final da década de 1980.

Marçal ainda voltou a atacar Ricardo Nunes com um tema que o prefeito considera golpe baixo: o boletim de ocorrência registrado pela mulher do emedebista em 2011, por suposta violência doméstica.

Nunes, que teve um pedido de direito de resposta negado pela produção do debate, usou parte das suas considerações finais para retrucar o ataque de Marçal. No debate anterior, promovido por UOL e Folha de S. Paulo, ele havia deixado de responder sobre o tema.

Ricardo Nunes afirmou que a ocorrência registrada por sua esposa seria referente a um desentendimento que eles tiveram durante um período em que ficaram separados. A briga teria sido por meio de telefonema e mensagens, conforme disse o prefeito.

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