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TSE ficou um ano sem acessar inquéritos do STF por falha em pendrive

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu pendrive com inquéritos do Supremo, mas não conseguiu acessar os arquivos por mais de um ano

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1 de 1 Imagem colorida mostra prédio-sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília (DF) - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ficou mais de um ano sem acessar provas dos inquéritos das fake news e das milícias digitais, que tramitam no STF, por uma falha técnica. Esses inquéritos foram enviados pelo Supremo em um pendrive no fim de 2021, para embasar uma investigação contra Jair Bolsonaro por ataques às urnas eletrônicas, mas os técnicos do TSE não conseguiram acessar os arquivos.

A informação foi citada pelo atual corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, no início deste mês. Gonçalves pediu que o ministro Alexandre de Moraes, relator desses dois inquéritos no Supremo, reenvie os arquivos sigilosos. Nessa decisão, Gonçalves prorrogou a investigação no TSE contra Bolsonaro e apontou um “clima de articulação golpista”.

Boa parte do período em que o TSE ficou sem analisar os documentos dessas duas investigações aconteceu na gestão do ministro Mauro Luiz Campbell à frente da Corregedoria. Campbell ficou no posto de novembro de 2021 a setembro de 2022 e pouco avançou nas apurações.

O antecessor de Campbell, Luis Felipe Salomão, abriu a investigação contra Bolsonaro depois de o então presidente fazer uma live divulgando mentiras sobre as urnas eletrônicas. Em outubro de 2021, pouco antes de deixar o cargo, Salomão havia pedido o compartilhamento de provas ao STF. Salomão também ordenou a desmonetização de perfis bolsonaristas que atacavam sem provas o processo eleitoral nas redes sociais.

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metropoles.comGuilherme Amado

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