O grupo de transição pediu que o governo Lula faça um pente-fino no Programa Nacional das Escolas Cívico Militares. Criado no governo Bolsonaro, o controverso programa criou 216 instituições de ensino público geridas por militares.

No relatório final da transição, o grupo técnico de educação defendeu que a próxima gestão do Ministério da Educação, que será chefiada pelo senador eleito Camilo Santana, avalie o custo-benefício do programa.

Lula já havia dado declarações de que pretendia acabar com a participação de militares nas escolas públicas.

As Escolas Cívico Militares têm investimento maior do que o destinado à implantação do Novo Ensino Médio. Contudo, o programa não decolou: está hoje em apenas 0,1% das escolas brasileiras.