Transição da Agricultura irá se opor à criação do Ministério da Pesca
Grupo de transição voltado para a Agricultura bateu o martelo e decidiu que não irá recomendar a devolução do status de ministério à Pesca
atualizado
Compartilhar notícia
Não é só a senadora Kátia Abreu que rejeita a recriação do Ministério da Pesca no terceiro governo Lula. Os demais integrantes do grupo de transição para a Agricultura consideram que é zero a chance de devolver o status de ministério para a pasta.
Os líderes do grupo de trabalho afirmam que não faz sentido separar a formulação de políticas públicas para a aquicultura do gerenciamento de outras proteínas animais.
A Pesca se tornou um ministério em 2019, mas perdeu essa condição após a reforma ministerial feita por Dilma Rousseff em outubro de 2015. Hoje, os temas relacionados à área ficam concentrados numa secretaria subordinada ao Ministério da Agricultura.
Um dos coordenadores do grupo diz que o desmembramento prejudicaria os trabalhos da pasta no momento em que empresas especializadas na venda de carne bovina e de frango têm entrado com força na aquicultura, especialmente na piscicultura.
O grupo de trabalho da Pesca não aprova o posicionamento dos integrantes designados para a Agricultura e defende a recriação do ministério.