Toyota vê incoerência ambiental em incentivo às montadoras na reforma
Montadora critica incentivo à produção de veículo com motores de combustão interna na reforma tributária
atualizado
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Representantes de algumas montadoras consideraram um retrocesso no discurso ambiental do país a aprovação, no âmbito da reforma tributária, dos benefícios fiscais às indústrias automotivas para a produção de veículos equipados com motores a combustão interna, sem a obrigatoriedade de adotarem novas tecnologias de eletrificação, mais sustentáveis.
O diretor de comunicação e ESG da Toyota, Roberto Braun, que vinha trabalhando contra o incentivo às concorrentes da Stellantis (Fiat, Citroën e Peugeot), viu a falta de obrigatoriedade como um “péssimo sinal”. Disse Braun:
“O setor entendia e compreendia que novas tecnologias, modernas e sustentáveis, seriam passíveis de incentivos para produção de veículos no país. Mas, do jeito que o texto foi aprovado no Senado, estamos emitindo um péssimo sinal para o mundo, em um momento em que nos preparamos para participar da COP 28, em Dubai, e em pleno debate sobre economia verde e transição energética”.