metropoles.com

Toffoli nega pedido de delator da Odebrecht que se diz usado por Moro

Ex-diretor de subsidiária da Odebrecht, Newton Azevedo Júnior alegava que sua delação foi usada para perseguir inimigos da Lava Jato

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Andressa Anholete/SCO/STF; Reprodução
Dias Toffoli e Newton Azevedo
1 de 1 Dias Toffoli e Newton Azevedo - Foto: Andressa Anholete/SCO/STF; Reprodução

O ministro Dias Toffoli rejeitou na segunda-feira (22/7) a ação movida no STF por um ex-diretor de uma empresa do grupo Odebrecht, na qual ele se disse usado pela Operação Lava Jato e pelo ex-juiz Sergio Moro, hoje senador pelo Paraná.

Ex-diretor da Foz do Brasil, companhia depois rebatizada como Odebrecht Ambiental, Newton de Lima Azevedo Júnior tentava anular todos os atos da Lava Jato praticados contra ele em razão de sua delação premiada. Ele pedia também um reconhecimento da parcialidade de Moro e a suspensão de pagamentos previstos por seu acordo de delação.

Como mostrou a coluna, os advogados de Azevedo alegavam que a delação premiada firmada por ele com a Lava Jato serviu somente para que procuradores da força-tarefa e o ex-juiz federa perseguissem inimigos e se promovessem politicamente.

Em sua delação, Azevedo citou suposto pagamento de propina da Odebrecht a André Luís de Souza, membro do comitê de investimentos do Fundo de Investimentos do FGTS, em troca de aportes de recursos do fundo na Foz do Brasil.

Na petição a Toffoli, a defesa do delator citou mensagens hackeadas dos procuradores e disse ser “inquestionável” que seu acordo de colaboração foi um “instrumento” da operação para “perseguir inimigos, arrecadar dinheiro e promover carreiras políticas, tudo isso realizado de forma ilícita e em violação ao sistema acusatório”.

Ao analisar o caso, no entanto, o ministro negou seguimento a ele, ou seja, sequer chegou a avaliar o mérito do pedido. Dias Toffoli considerou que a nulidade de atos decorrentes do acordo de Newton Azevedo não deve ser analisada pelo STF, mas sim por “juízo competente para o exame de eventual vício de validade do ato jurídico por ele firmado”.

 

Receba o conteúdo da coluna no seu WhatsApp

Siga a coluna no Instagram

Siga a coluna no Twitter

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?