Textor vai ao MP e reafirma indícios de manipulação no Brasileirão
Controlador do Botafogo, John Textor foi ouvido duas vezes esta semana por promotores do MPRJ
atualizado
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O controlador do Botafogo, John Textor, prestou depoimento nessa quinta-feira (5/9) no Ministério Público do Rio de Janeiro. O empresário repetiu a tese de que jogos do Campeonato Brasileiro foram manipulados. O cientista esportivo Pierre Sallet, fundador da Good Game!, empresa contratada pelo americano e que produziu relatórios que supostamente embasam as acusações, também participou do encontro.
Textor foi ouvido pelo coordenador do Grupo de Trabalho do Desporto, Marcus Leal, e por outros três promotores, sendo um deles da Promotoria de Justiça de Investigação Penal. A eles, John Textor reforçou as denúncias e explicou a metodologia usada pela Good Game!.
No dia anterior, Textor já havia sido ouvido pelo promotor Rodrigo Terra, da Promotoria do Consumidor. Textor enviou ofícios à CBF pedindo respostas sobre o tema, incluindo a escalação de árbitros.
Na segunda-feira (2/9), como a coluna antecipou, Textor foi denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por ter sugerido a existência de manipulação no Brasileirão. A Procuradoria o denunciou no artigo do Código Brasileiro de Justiça Desportiva que trata sobre atos contra a honra de terceiros.
A pena para este caso varia de R$ 100 a R$ 100 mil e suspensão de até 90 dias, no caso dele, que é gestor. Porém, como ele foi denunciado cinco vezes, ele pode ficar até 450 dias suspenso.
A promotoria também pediu a produção de mais provas para saber se irá denunciá-lo no artigo que trata sobre “dar causa, por erro grosseiro ou sentimento pessoal, à instauração de inquérito ou processo na Justiça Desportiva”. Caso denunciado e condenado, a pena pode chegar a 360 dias de suspensão.
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