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Tales batia com fio na minha vagina, diz ex-nora de Olavo de Carvalho

Ex-mulher de Tales de Carvalho, filho do escritor, Calinka de Moura contou que o ex-marido a torturou por cerca de dois anos

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Na entrevista concedida à coluna, Calinka de Moura, ex-nora de Olavo de Carvalho, relatou episódios de violência psicológica e física que sofreu do ex-marido, Tales de Carvalho. Ele é proprietário da escola de cursos Instituto Cultural Lux et Sapientia (ICLS), organização que ela considera uma seita.

Calinka é uma das quatro mulheres que deram depoimentos à coluna sobre violências e abusos atribuídos por elas ao filho de Olavo.

Todas as denunciantes detalham experiências duras, que podem despertar gatilhos emocionais. Portanto, se este conteúdo for desconfortável para você e possa lembrar alguma experiência, talvez seja importante buscar um especialista no assunto para falar sobre isso ou não prosseguir na leitura.

Segundo relatou Calinka, ela se separou do filho de Olavo em 2006, mas sofreu um ultimato no ano seguinte. Caso não reatasse, Tales não permitiria que ela visse mais as filhas do casal, Julia e Ana Clara.

A volta para Tales foi o começo do que Calinka Moura conta ter sido seu inferno: dois anos e meio de agressões e torturas constantes. Todos os dias ou, no mínimo, dia sim, dia não. As torturas começaram em agosto de 2007 e terminaram no fim de 2009. Ainda inconformado com o período em que ela ficou solteira, Tales teria passado a querer saber detalhes dessa época.

Nesse contexto, Calinka conta ter passado a ser agredida, primeiro, com um cinto, para que respondesse. Para evitar deixar marcas, conforme o relato dela à coluna, Tales passou a fazer xixi ou molhar o corpo de Calinka com água e chicoteá-la com um fio de telefone. Principalmente, lembra ela, na vagina.

“Ardia que nem fogo. Ele disse que havia pesquisado que o fio de telefone no corpo molhado era bom porque doía mais e não deixava marca”, lembra, enumerando uma sequência de atos de sadismo, como ameaçar arrancar seu clitóris com uma lâmina ou quebrar com um martelo os ossos de sua perna. As sevícias incluiriam ainda estupros com outros requintes de crueldade.

Calinka de Moura, Julia Moura de Carvalho e Ana Clara Moura de Carvalho deram longas entrevistas à coluna. Elas narram episódios de sadismo e crueldade de Tales de Carvalho, que teriam ocorrido ao longo de mais de duas décadas, além da formação de uma seita em torno do ICLS. A coluna também conversou com outras três ex-mulheres de Tales. Sob a condição de anonimato, uma delas aceitou gravar entrevista.

Leia aqui a primeira reportagem da série que a coluna começou a publicar nesta quinta-feira (27/6).

Assista ao depoimento:

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